Tradição do pau de sebo é mantida no Sarau Complexo junino de Samambaia
Cultura

Tradição do pau de sebo é mantida no Sarau Complexo junino de Samambaia

Dezenas de participantes tentaram chegar ao topo de estaca de madeira ensebada para tentar ganhar a premiação de 5 mil reais, oferecida pela empresa da cidade Eldo Pintura Eletrostática.

Para encerrar os festejos juninos com chave de ouro, o pau de sebo, brincadeira tradicional em festas de São João, foi uma das atrações mais concorridas do Sarau Complexo edição Festa Agostina, realizada na última sexta-feira, 26 de agosto. A brincadeira levou o público a loucura assim que um apoiador do evento, o Eldo Pintura Eletrostática ofereceu uma premiação de 5 mil reais para quem chegasse ao topo do pau de sebo.

Crianças, adolescentes e adultos se desdobraram para conseguir o feito, mas nenhum participante conseguiu levar para casa essa bolada. Porém, como consolação aqueles que conseguiram chegar em pontos altos marcados na madeira receberam premiações em dinheiro. “A brincadeira foi uma maneira de manter viva a tradição na festa de agostinha,” relatou o organizador Jad Teles.

Outra atração que marcou a quermesse foi a apresentação da quadrilha junina Si Bobiá A Gente Pimba que trouxe o tema “Retalhos: contos, histórias e memórias em uma noite de São João” que relata a imersão nas histórias, nos sentimentos e nas memórias afetivas. O grupo junino sacolejou o público com balancê arretado.

A comunidade de Samambaia recebeu com muita alegria a festa agostinha e participou da organização com venda de comidas típicas do São João e barraquinhas e brincadeiras tradicionais. Teve ainda cultura popular com apresentação do Mamulengo Sem Fronteiras, a festa e recital poético, além de muita música e brincadeiras para crianças e adultos.

O Sarau Complexo,  em sua 123º Edição, recebeu nomes como Chicão do Forró e os Brazas do Nordeste, Beirão Neves com o show “Eduardo 100 Mônica”, Keijin do Acordeon e o Forró Cerrado, com músicas tradicionais de quadrilhas juninas, e Banda DF 130 e Thiago Henrique com apresentações musicais.  

 
Mobilizou autores do Distrito Federal como Regô Junior, Daniel Pedro e Geraldo Ramiere, Mamulengo Sem Fronteiras, e o personagem matuto vivido pelo artista Máximo Mansur.  O projeto itinerante tem apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal e fomento pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF).