Projeto Boca no Trombone clama pela equidade e diversidade de gênero no sopro do instrumento
Cultura Música

Projeto Boca no Trombone clama pela equidade e diversidade de gênero no sopro do instrumento

Projeto Boca no Trombone chega a Samambaia e clama pelo respeito à diversidade

Espetáculo cênico-musical narra história de mulheres que passaram por situações de opressão e promove releitura de divas da música popular brasileira

Uma produção inédita, que denuncia a discriminação sexual e o assédio moral, estará em cartaz nos dias 29 e 30 de junho, em sessões às 9h para escolas, e 1º de julho, às 9h (escolas) e às 20h (aberto ao público), no Complexo Cultural de Samambaia (Samambaia Sul). Haverá ainda sessões fechadas no dia 29, às 15h e às 20h, no Instituto Federal de Brasília (IFB). Gratuito. Não recomendado para menores de 12 anos.

À frente da iniciativa denominada Boca no Trombone está a trombonista e arte-educadora Lôsha Buah e a diretora, produtora e atriz Alana Ferrigno que, em um dueto inédito, retratarão casos de opressões sofridas por mulheres.

Em cena, a atriz (Alana) realizará performances junto à trombonista (Buah) que fará releituras de grandes mulheres da música que hoje se tornaram tema do PAS/UNB. No repertório Meu Culpido é Gari (Marília Mendonça); Dona de Mim (Iza); Maria de Vila Matilde (Elza Soares); Zero (Liniker); Mulamba (Mulamba) estarão na “boca do trombone”.

Apesar de aberta ao público, Boca no Trombone visa levar Escolas do Ensino Médio e EJA de Samambaia para o Complexo. Marcações em: producaobocanotrombone@gmail.com. A produção conta com o patrocínio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal por meio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF).

 “O projeto tem o intuito de inspirar a comunidade na busca por uma sociedade mais justa para que mais meninas e mulheres saibam que não estão sozinhas”, pontua Lôsha Buah. “É visível o aumento das taxas de intolerância no País. E a arte é a nossa ferramenta principal para discutir estas questões”, destaca.

Para a diretora e também atriz do espetáculo, Alana Ferrigno, a proposta é retratar por meio destas duas mulheres tão diferentes, porém com histórias comuns de opressão, o universo de várias mulheres.

“Acredito que temos a missão como artistas de promover por meio da nossa arte a evolução deste cenário ainda de medo, de invisibilidade das mulheres. Queremos trazer uma reflexão e uma identificação junto à plateia para que, aos poucos, cheguemos a um mundo mais justo, com mais equidade de gênero”, explica a diretora.

Contemporaneidade – O espetáculo pretende ainda envolver o público através da música e da linguagem audiovisual. A trombonista, que também assina a direção musical do projeto, desenvolverá os shows com o arranjador Rafael Ops, artista multidisciplinar. Ops será responsável pela criação de bases eletrônicas das músicas que serão incorporadas aos solos de trombone nas apresentações, mesclando um instrumento erudito com a música eletrônica nas releituras criadas especialmente para o projeto, trazendo uma pegada jovem e contemporânea para o show.

Sobre Loshâ Buah – A instrumentista Lôsha Buah é trombonista há 14 anos, dividiu palco com artistas como Negra Li, Gerson King Combo, Ellen Oléria e outros, no Projeto Funkeando (2013 à 2015). Participou de eventos como Latinidades em 2012, Porão do Rock com a banda Distintos Filhos (2012/2013), aniversário de Brasília (2011, 2012, 2013, 2019). Foi uma das primeiras mulheres a tocar o instrumento nas noites de Brasília. Sua paixão pela música a levou para salas de aula do ensino médio, espaço onde desenvolve diálogos para a desconstrução de padrões preconceituosos. Lôsha tem formação pela Escola de Música de Brasília, estudou bacharelado em Trombone e é pós-graduada em música na Universidade de Brasília.

Ficha Técnica:

Produção: Lôsha Buah

Produção Executiva: Alana Ferrigno

Direção Geral: Alana Ferrigno

Instrumentista: Lôsha Buah

Atriz/performance : Alana Ferrigno

Arranjador/compositor eletrônico: Rafael Ops

Iluminação: Zizi Antunes

Consultoria Mapping: Aníbal Alexandre Lima Diniz

Figurino: Tiago Venusto

Direção de Arte e vídeos: APT7 filmes

Fotografia: Camila Luz

Design gráfico: Manuella Leite

Dramaturgia: Alana Ferrigno e Lôsha Buah

Assessoria de Imprensa: Clara Camarano e Denise Camarano

Assessoria de Mídias digitais: Maria Luiza Dominici

Tradutora Libras: Mônica Tils

Assistente de produção: Danton Duval

Visagismo: Enoque (Lanusa Queiroz)

 Duração do Espetáculo: 1h

Serviço: Projeto Boca no Trombone clama pela equidade e diversidade de gênero no sopro do instrumento

Local: Complexo Cultural de Samambaia (Complexo Cultural de Samambaia – Samambaia Sul, Brasília – DF, 72305-500)

Data: 29, 30 de junho (para escolas)

Horário: 9h

1º de julho

Horário: 9h e 20h

Data:  29 de junho

Horário: 15h e às 20h

Local: Instituto Federal de Brasília (IFB).

Gratuito

As apresentações serão direcionadas para escolas de Samambaia.

Marcações em: producaobocanotrombone@gmail.com.

Não recomendado para menores de 12 anos.