“Primeiramente, é necessário conhecer a área do Banco em que o candidato vai querer atuar. A dica é iniciar pelas disciplinas que o concursando tenha maior familiaridade. É preciso fazer revisões e avaliações em quantidades adequadas para reforçar o conhecimento adquirido. Isso evitará que trace um plano de estudo muito superficial ou muito complexo, evitando perda de tempo e favorecendo a eficácia nos estudos”, indica.
No penúltimo concurso, realizado em 2011, para o cargo de escrituário, a disciplina com o maior número de questões foi conhecimentos bancários. O professor indica os conteúdos mais importantes da área. “Sem sombra de dúvidas é a Estrutura do Sistema Financeiro Nacional, com as atribuições e características peculiares de cada um dos entes que a compõe. Nessa parte é exigido do candidato conhecer o Conselho Monetário Nacional (CMN), o Banco Central do Brasil (Bacen), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), dentre outros órgãos e instituições”, indica.
Para Siade, a maior dificuldade dos concursandos é a falta de planejamento e não o conteúdo em si. “Muitos não se conscientizam que precisam modificar suas agendas diárias para obterem tempo de qualidade para o aprendizado. O que vejo nesses anos como professor na área de concursos públicos é que os alunos apenas acrescentam às suas rotinas mais um item que é “frequentar as aulas”. Essa é uma prática altamente nociva para quem realmente quer passar em um concurso público”.
Diferente das últimas edições, o novo certame deve exigir também mais conteúdos e competências ligados à inovação e ao mundo digital. Para o professor de informática Jorge Fernando, do IMP Concursos, a disciplina tem um peso importante em qualquer concurso bancário. “O banco, e isso inclui o BRB, é feito praticamente de tecnologia. Se a informática é boa, o banco é bom. Neste concurso do BRB, espero um alto nível das questões, como de costume, e apontamentos quanto a assuntos atuais: novidades de computação em nuvem, tecnologias de recursos de segurança e informática em dispositivos móveis”, explica.
Com a previsão de aplicação das provas em abril, os concursandos precisam otimizar o tempo. “O aluno deve começar procurando um curso preparatório de confiança e estudar com um especialista. Informática não é a matéria mais difícil, mas, se estudada sem a orientação de um professor, pode ser um grande problema para o aluno, pois o candidato corre o risco de estudar muita informação que não cai na prova e assim perderá muito tempo e produtividade”, aconselha.
Em relação ao conteúdo a ser priorizado, o professor aponta Segurança da Informação como o principal. “Quase todo conteúdo de informática é conectado e tem muita lógica. O aluno tem que ter uma boa noção de tudo. Atualmente, os assuntos mais cobrados são os conceitos, ferramentas, aplicativos e procedimentos de Internet e Intranet. Esse assunto, automaticamente, pode ser relacionado com todo o resto do conteúdo e, por isso, é o mais cobrado”.
Os inúmeros benefícios oferecidos pela instituição tornam a carreira atrativa. Entre eles, a jornada de trabalho de 30 horas semanais – o que permite ter mais tempo para estudar, para se dedicar a uma prática esportiva ou ainda ter mais tempo com a família, por exemplo. Possibilidade de ascensão profissional; Incentivos financeiros para se especializar ou mesmo fazer um curso de idiomas; Bom ambiente de trabalho; Salário atrativo; Benefícios, tais como auxílio alimentação, auxílio creche, vale cultura, dentre outros. Participação nos lucros da empresa e estabilidade.
Concursos anteriores
A última seleção do Banco de Brasília foi em 2013, com 10 vagas imediatas, além de formação de cadastro reserva, para o cargo de Analista de Tecnologia da Informação. O salário inicial foi de R$4.800 com jornada de trabalho de 30 horas semanais. O Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades) foi o responsável pelo concurso.
Antes, em 2011, foram disponibilizadas 110 vagas e cadastro reserva. Nas vagas de ensino médio, foram abertas oportunidades para auxiliar de enfermagem do trabalho, escriturário e técnico de segurança do trabalho. O salário oferecido variava de R$ 1.680,00 a R$ 3.630,64. O certame foi organizado pelo Cespe/Cebraspe. Nas vagas de nível superior, os cargos previstos foram: advogado, analista de tecnologia da informação, assistente social, engenheiro de segurança do trabalho, médico do trabalho e psicólogo. As remunerações variaram entre R$ 3.356,14 e R$ 8.013,60.