Enquanto nos despedimos de 2023, o varejo e o setor de serviços contabilizam os resultados do ano. Se confirmada, a expectativa é de alta de 1,5% em relação a 2022, segundo os IPC Maps 2023.
Mas esses índices nunca podem ser pensados de forma homogênea. Na prática, alguns segmentos enfrentam retrações, ao passo que outros exibem um desempenho extraordinário. Saber ler o mercado qualitativamente, para além da avalanche de dados, é cada vez mais crucial na tomada de decisão.
Para os interessados em reconhecer essas tendências e drivers para transformá-las em estratégias de negócios, os fundadores da BALT e o consultor associado da empresa, Emmanuel Publio Dias, ensinarão estratégias proprietárias para identificar e aplicar tendências em um curso inédito, oferecido pela ESPM.
Aqui, adiantamos quatro tendências que poucos estrategistas e planejadores estão levando em conta.
Influencer Employment
Embora celebridades como Killie Jenner (a mais nova entre as irmãs Kardashian, considerada a mais jovem bilionária do mundo) e Virgínia Fonseca (uma das personalidades brasileiras mais seguidas nas redes sociais) tenham chamado a atenção na mídia em 2023, 2024 promete ser o ano dos microinfluencers. Com até 100 mil seguidores, esses influenciadores acabam estabelecendo uma relação de maior proximidade e confiança com seu público – e, por isso, devem ganhar uma fatia maior da badalada creator economy, que movimentou US$ 250 bilhões em 2023, de acordo com o Goldman Sachs.
Uma pesquisa da CharityRx no início do ano revelou que 33% da Geração Z nos EUA já considera tiktokers mais confiáveis que médicos, enquanto 44% recorrem a microinfluenciadores no YouTube antes de consultarem um profissional de saúde. Nesta faixa etária, o TikTok está passando o Google como o principal mecanismo de busca para informações especializadas – entregues por creators cada vez mais nichados.
Em 2024, não apenas as marcas devem se apoiar mais nesses criadores de conteúdo para promover produtos e serviços em nichos ultra segmentados, como é esperado que os influenciadores sejam contratados pelas áreas de RH das empresas para divulgar vagas de trabalho, fortalecer a imagem de marcas junto ao público interno e fomentar a admiração corporativa e o desejo de trabalhar na empresa. É o que chamamos de influencer employment”, explica Lucas Fraga, um dos fundadores e head de estratégia na BALT.nrrr