Protagonismo dos pequenos negócios
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Protagonismo dos pequenos negócios

Sebrae e Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima fecham acordo de cooperação para fomentar empreendedorismo sustentável

Termo foi assinado na abertura do evento Ciclos, no auditório do Sebrae Nacional, em Brasília (DF)

O Sebrae e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) firmaram um termo de cooperação para fomentar o desenvolvimento sustentável para os pequenos negócios. A assinatura ocorreu na abertura do Congresso Internacional de Sustentabilidade para Pequenos Negócios (Ciclos), no auditório do Sebrae Nacional, em Brasília (DF), nesta quarta-feira (7).

O termo amplia a parceria entre as instituições e divulgará produtos e serviços relacionados ao desenvolvimento sustentável e aos cuidados com o meio ambiente para toda a rede de pequenos negócios relacionada ao Sebrae. A ministra do MMA, Marina Silva, reforçou o papel das parcerias como ponto de virada na preservação do planeta.

“Nós estamos provando que é possível crescer economicamente sem precisar destruir a natureza e temos um compromisso com o desmatamento zero até 2030. A COP 30 é o nosso grande desafio, não mais de formular, criar esse ou aquele mecanismo, é o momento da implementação. As respostas já estão dadas. Nós precisamos é implementar o que decidimos ao longo de 33 anos”, alertou.

O presidente do Sebrae, Décio Lima, lembrou do papel social do Sebrae e da meta coletiva de preservação e sustentabilidade. “Sabemos que pertencemos a uma causa importante, do mundo sustentável e que agora recebe a inovação e a tecnologia. E, sobretudo, do mundo que precisa também garantir a inclusão, porque não podemos imaginar um mundo sustentável, inovador, globalizado ao convivermos com 750 milhões de seres humanos no mapa da fome e da miséria”, pontuou Décio.

O diretor técnico do Sebrae Mato Grosso, André Schelini, ressaltou que a economia deve ser baseada nos recursos fornecidos pela natureza e defende a produção nacional. “Nós precisamos colocar o cálculo do valor do carbono em cada produto. A população mundial tem que pagar o valor devido. Provavelmente, a produção agrícola do Brasil tem uma pegada de carbono muito menor do que qualquer outro país no mundo, mas não somos remunerados por isso. Precisamos colocar os pequenos negócios no centro deste debate, pois eles são os protagonistas. Uma cidade pode viver sem uma grande empresa, mas nunca sem um pequeno negócio”, afirma.