

A Delegacia de Combate a Crimes Raciais e Intolerância Religiosa (Decradi) só tem cinco meses e pouca gente, há muitos casos que não chegam. Casos como o de São Gonçalo, onde dezenas de terreiros foram ameaçados por traficantes via WhatsApp: “15 dias para sair. Morar pode, culto religioso, não. As pessoas estão com medo, mas agora tanto o MP quanto a Decradi, com base nesses vídeos via whatsapp, podem investigar para ver quais quadrilhas e quais são os interesses, além do tráfico, de coibir algumas religiões. Isso virou o problema número 1 da Intolerância Religiosa porque envolve crime organizado”, afirmou Dep. Carlos Minc (PSB).
A procuradora Roberta Laplace, do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio de Janeiro (GAECO – MPRJ), explicou que é função deles cuidarem dos crimes que ocorrem nesses espaços e exigem uma apuração mais detalhada.
Fotos de Rozangela Silva
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