Por Mauro Magalhães – Ex-deputado e empresário.
Entre as boas recordações de minhas mais de quatro décadas que tenho, de vida, está a maravilhosa cidade de Petrópolis.
Estive, recentemente, em Petrópolis, com minha esposa, Thetys, filhos, netos e bisneto, para passar um final de semana, em uma casa que alugamos.
Aproveitei para participar das comemorações pelos 180 anos de fundação dessa cidade poderosa e dos festejos pelos 80 anos do Museu Imperial.
Fundada em 16 de março de 1843, Petrópolis tem o astral fantástico, que encantou o Imperador brasileiro, Dom Pedro I, em 1822, quando hospedou-se na fazenda do Padre Correia, a caminho de Minas Gerais.
Dom Pedro I adquiriu, logo depois, a Imperial Fazenda do Córrego Seco.
Foi Dom Pedro II que, em 16 de março de 1843, assinou um decreto Imperial pelo qual determinava o assentamento da cidade. Formada, em grande parte, com a vinda de imigrantes alemães.
Cidade projetada pelo arquiteto Júlio Koeler, Petrópolis foi palco de grandes decisões políticas, tomadas desde o tempo de Dom Pedro I e de Dom Pedro II, até hoje.
Quando eu era criança, foi em Petrópolis que eu vi, pela primeira vez, o presidente Getúlio Vargas e dele eu ganhei um lindo retrato, como lembrança.
Por Petrópolis passaram grandes personalidades brasileiras, como Oswaldo Cruz, Prudente de Morais, Hermes da Fonseca, Carlos Lacerda, Leonel Brizola, entre outros.
Instalado no antigo Palácio Imperial, sonhado por Dom Pedro I e construído por Dom Pedro II, o Museu Imperial existe há 80 anos.
O acervo é belíssimo e tive a oportunidade de voltar a ver, em minha recente visita a Petrópolis.
Ali estão peças ligadas à Monarquia Brasileira. Móveis, obras de arte, objetos pessoais da família real brasileira , documentos históricos , presentes, etc.
Há, ainda, no Museu Imperial, uma importante Biblioteca.
Petrópolis e toda a sua história estão nas melhores recordações de minha vida.
Outras grandes recordações de minha memória têm a ver com os amigos.
Aproveito aqui para mencionar um de meus melhores amigos, o querido advogado Luis Igrejas, que morreu na semana passada, de infarto. Aos 90 anos.
Luis Igrejas foi secretário da Casa Civil do inesquecível governador Negrão de Lima, do antigo Estado da Guanabara, e trabalhou em vários outros governos.
Ele estava bem de saúde, viveu todas. Era o presidente da Confraria dos Amigos da Barra da Tijuca. Estava bem de saúde. Enfim, ficará nas boas recordações de todos os seus amigos.