Caesb produz e instala placas para orientar usuários do Lago Paranoá
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Caesb produz e instala placas para orientar usuários do Lago Paranoá

Caesb produz e instala placas para orientar usuários do Lago Paranoá

A iniciativa visa dar mais segurança aos banhistas e indicar áreas próprias e impróprias para o uso

(Brasília, 27 de novembro de 2020) – Com o objetivo de informar e orientar os usuários do Lago Paranoá, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) instalou 23 novas placas de sinalização e revitalizou nove totens já existentes às margens do Lago Paranoá. As sinalizações informam sobre as áreas próprias e impróprias para banho e dão mais segurança para os banhistas e usuários do espelho d´água.

Caesb produz e instala placas para orientar usuários do Lago Paranoá

Todas as placas foram fabricadas com materiais disponíveis na Caesb e com mão-de-obra própria, contando com a participação de empregados da Oficina e da área de manutenção da Companhia. Segundo o coordenador de manutenção e conservação, Anderson Coelho, as placas foram confeccionadas, pintadas e adesivadas na Empresa. “Esse trabalho gera muitos benefícios, porque conseguimos reduzir custos, trazer agilidade no processo e, principalmente, valorizar o trabalho e o empenho dos nossos empregados. A união das áreas trouxe bons frutos e contribuiu para alcançarmos o resultado esperado”, reforça Anderson.

Caesb produz e instala placas para orientar usuários do Lago Paranoá

O gerente de licenciamento ambiental da Caesb, Georgenis Fernandes, explica a instalação. “As Licenças de Operação das ETEs Norte e Sul determinaram à Caesb a sinalização das áreas restritas e impróprias para contato primário no Lago Paranoá. Com isso, foi enviado ao Ibram o Plano de Sinalização prevendo a instalação de 23 placas (13 no braço do Bananal e 10 no braço do Riacho Fundo) em locais nos quais a população acessa o Lago”, explica o Georgenis.

Para a gerente de Recursos Hídricos e Segurança de Barragem da Caesb, Eloneide Meneses, é muito importante que os banhistas contribuam no uso adequado do manancial. “A comunidade usuária do Lago Paranoá deve colaborar para a sua restauração, principalmente no que diz respeito à preservação da vegetação marginal, à eliminação dos lançamentos de esgotos clandestinos e à não poluição de lixo”, destaca.

Despoluição

Criado em 1959, o Lago Paranoá tem uma história de superação: passou de pior exemplo de represa brasileira poluída, entre as décadas de 1960 e 1980, ao melhor exemplo de reservatório urbano tropical com a qualidade da água recuperada, a partir do final da década de 1990. O sucesso do Programa de Despoluição do Lago Paranoá nas duas últimas décadas possibilitou ampliar a enorme gama de usos múltiplos do espelho d´água, com destaque para esportes náuticos, pesca recreacional e atividades de lazer.

A Caesb desenvolve um programa contínuo e sistemático de monitoramento e avaliação das características limnológicas do Lago. O programa tem como objetivo avaliar a adequabilidade da água à recreação de contato primário, como natação, esqui aquático e mergulho e informar à comunidade as áreas próprias e impróprias. Além disso, o programa permite subsidiar medidas de restauração do ecossistema aquático, especialmente sobre a localização de eventuais ligações clandestinas de esgotos domésticos lançados diretamente no lago ou por galerias de águas pluviais.

Caesb produz e instala placas para orientar usuários do Lago Paranoá

As coletas são executadas semanalmente e são de amostragens subsuperficiais (cerca de 30cm de profundidade). O coordenador de Análises Biológicas e Limnológicas da Caesb, Bruno Dias, explica o programa: “Os ensaios bacteriológicos são realizados em 24 horas e os resultados são prontamente disponibilizados no site e no aplicativo da Caesb. Para saber se a água está própria para uso, utiliza-se a Resolução nº 274 do Conama. Os resultados semanais são divulgados através de um mapa, onde há figuras de bandeiras. Onde as áreas são próprias (Excelente, Muito Boa e Satisfatória), há coloração azul na bandeira. Já as áreas enquadradas como impróprias ficam em vermelho”, resume.

Fotos: Marco Peixoto/Caesb