Educação

Complementação Pedagógica aumenta as chances no mercado de trabalho

A crise na educação força o Brasil a encontrar alternativas rápidas e criativas. Faltam professores nas salas de aula e muitas vezes os profissionais atuantes precisam se desdobrar para lecionar disciplinas diferentes da sua formação. A saída encontrada foi a criação da Complementação Pedagógica, uma formação especial de docentes de curta duração, apenas 12 meses, para bacharéis, tecnólogos ou professores que querem uma nova licenciatura.

Entrar no mercado de trabalho em tempos de crise econômica é uma tarefa difícil. Além disso, a concorrência é um obstáculo a ser superado. Quem já conquistou sua vaga e quer dar saltos mais altos ou até mesmo mudar a área de atuação, tem optado por modalidades mais rápidas e acessíveis. Nesse sentido, a complementação pedagógica é um caminho mais curto.

“A modalidade não é novidade, mas está em alta, principalmente, por causa da procura cada vez maior por Educação a Distância. As vantagens desse modelo são muitas. A começar pela ausência do vestibular, a curta duração (apenas 12 meses), mensalidades mais acessíveis, além da possibilidade de fazer o curso à distância, perfeito para quem tem pressa e não dispõe de muito tempo livre”, explica Solange Ferreira de Moura, diretora acadêmica adjunta de graduação da Faculdade Unyleya.

A complementação pedagógica foi criada pela Resolução do MEC de nº2, de 01 de julho de 2015, com o intuito de suprir a falta de professores em diferentes níveis de ensino. Também chamada de licenciatura de curta duração, é a chance de muitos profissionais turbinarem o currículo e expandirem suas possibilidades de trabalho.

Apesar de ser voltada também para graduados, a complementação pedagógica não é uma pós-graduação. Finalizada essa formação, o aluno recebe um certificado que o habilita na licenciatura do curso escolhido. Essa licenciatura pode ser encontrada nas principais áreas do conhecimento.

O Ministério da Educação (MEC) exige apenas que a formação inicial do candidato tenha 160 horas de disciplinas correlatas com a licenciatura escolhida. Cabe à instituição de ensino que oferece a complementação pedagógica averiguar, a partir da análise do histórico escolar, a compatibilidade da área de formação com a do curso escolhido pelo candidato.

Dentre a gama de opções, a complementação pedagógica em Pedagogia é uma das mais indicadas para aqueles que desejam atuar além da sala de aula e que buscam cargos na gestão escolar. “Possibilita lecionar na educação infantil, nos anos iniciais do ensino fundamental, educação inclusiva e educação de jovens e adultos, além de poder exercer cargos como orientador educacional, coordenador, supervisor e diretor”, aponta Solange.

O curso é destinado aos profissionais graduados em licenciaturas, que têm intenção de conquistar um diploma em Pedagogia e exercer funções de magistério na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, de Educação Profissional, na área de serviços e apoio escolar e em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos. E também, o exercício da organização e gestão de sistemas e instituições de ensino.

“No nosso caso, os licenciados em Letras, História, Matemática, Biologia etc. podem obter a Complementação Pedagógica, em um ano, tornando-se, também, licenciados em Pedagogia”, explica Solange.  Além da parte teórica, há um enfoque grande para o aprendizado prático, que deve ser feito em instituições de ensino básico e envolve preparação, trabalho em sala de aula e sua avaliação, gestão e todas as atividades do cotidiano escolar: planejamento pedagógico, administrativo e financeiro, reuniões pedagógicas e eventos. Todo esse trabalho deve ser supervisionado pela instituição de ensino que oferece o programa.

Serviço:

Faculdade Unyleya

Telefone: 0800 602 6770

WhatsApp: (61) 9 8416-0447

Site: https://unyleya.edu.br/

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