Dia dos Solteiros: Desvendando mitos sobre o amor próprio e o prazer
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Dia dos Solteiros: Desvendando mitos sobre o amor próprio e o prazer

Os relacionamentos estão evoluindo, mas os mitos sobre amor próprio e prazer ainda persistem. Um equívoco comum é que estar em um relacionamento é essencial para uma vida plena ou que existe uma maneira “certa” de desfrutar da própria companhia. Ser solteiro pode ser uma experiência enriquecedora e profundamente empoderadora, proporcionando uma oportunidade única de autodescoberta, fortalecimento da autoconfiança, desenvolvimento de clareza e cultivo de um sólido senso de identidade.

À medida que o Dia dos Solteiros se aproxima, gostaríamos de destacar a importância do amor próprio e do bem-estar sexual, abordando alguns dos mitos mais comuns sobre o orgasmo feminino que podem impactar como as mulheres vivenciam e aproveitam sua sexualidade. Para ajudar a desmistificar essas questões, a Especialista em Sexo e Relacionamentos da Bumble, Shan Boodram, oferece insights valiosos para fomentar uma cultura onde o prazer sexual feminino seja reconhecido e celebrado.

Há uma maneira “certa” de ter um orgasmo. Todas as mulheres experimentam diferentes tipos de orgasmos, que podem variar em intensidade e sensação. A mídia muitas vezes retrata as mulheres vocalizando intensamente durante o orgasmo, quando na realidade, a expressão do prazer pode ser sutil e varia de pessoa para pessoa.

“Minha definição favorita de um orgasmo é uma liberação repentina de tensão sexual. Você não precisa de pernas tremendo, prazer arrebatador ou uma sensação de perder os sentidos para considerar algo como um orgasmo, nem ele precisa vir de uma determinada região do corpo. Se uma pessoa sentiu muita tensão sexual e, por meio de alguma forma de estimulação, essa tensão foi liberada – voila, você conseguiu!”

Sem orgasmo, sem prazer. O prazer sexual e a satisfação podem ser experimentados mesmo sem o orgasmo. “Se você perguntar a uma pessoa qual foi o seu orgasmo favorito e depois qual foi a sua experiência sexual favorita, raramente será o mesmo momento.” Muitas mulheres desfrutam do sexo e se sentem realizadas, mesmo que não atinjam o clímax todas as vezes. Shan acrescenta:

“Isso mostra que os orgasmos são incríveis e também que há muitas coisas que tornam o sexo incrível, como a estimulação de zonas erógenas, provocação, intimidade emocional, ambiente, brincadeiras fetichistas e muito mais!”

As mulheres terão um orgasmo na primeira vez que fizerem sexo. Apenas cerca de 10% das mulheres atingem o orgasmo durante sua primeira experiência sexual*. De acordo com Boodram, mais do que um mito, essa afirmação é uma raridade anunciada como norma.

“Algumas mulheres fazem sexo (como elas definem sexo) pela primeira vez, já sabendo o que funciona para seu corpo, ao lado de um parceiro que prioriza o prazer delas, e sim, elas podem atingir o orgasmo. No entanto, a maioria faz sexo pela primeira vez de forma heteronormativa, e essa rotina, junto com o estresse da primeira vez, geralmente resulta não apenas na ausência de orgasmo, mas em uma primeira vez sem prazer.”

Notas para o Editor

  • Emily Nagoski, Ph.D., “Come Together: The Science (and Art!) of Creating Lasting Sexual Connections”, jan 2024, Ballantine Books. Shan Boodram, MA, Especialista em Sexo e Relacionamentos da Bumble Shan Boodram é educadora sexual certificada, coach de relacionamentos e especialista em intimidade. Boodram é apresentadora do popular podcast “Lovers and Friends”, autora best-seller de “The Game of Desire”, especialista residente no programa da Netflix “Brincando com Fogo” e apresentadora de “The Marriage Pact” no Roku Channel. Ela é embaixadora da AIDS Healthcare Foundation e do WomensHealth.gov, além de membro da American Sexual Health Association. Shan possui Mestrado em Psicologia pela Arizona State University e atualmente reside em Los Angeles, Califórnia.