O Dia Mundial da Hipertensão, 17 de maio, é um lembrete importante sobre os cuidados com a saúde cardiovascular. A data busca conscientizar a população sobre os riscos da hipertensão arterial, uma condição silenciosa, mas capaz de causar danos graves ao organismo se não for controlada.
De acordo com o estudo internacional PURE (Population Urban and Rural Epidemiology), cerca de 45% da população brasileira é hipertensa. O número chama atenção por se tratar de uma doença que, muitas vezes, não apresenta sintomas claros e só é descoberta após complicações mais sérias, como infartos ou AVCs.
Sinais de alerta: 5 sintomas da hipertensão
Apesar da hipertensão ser frequentemente assintomática, alguns sinais podem indicar que algo não vai bem com a pressão arterial. Confira alguns.
Dor de cabeça frequente, especialmente na região da nuca;
Tontura ou sensação de desequilíbrio;
Visão embaçada ou turva;
Falta de ar ao realizar pequenos esforços;
Palpitações ou sensação de coração acelerado.
Como prevenir a hipertensão
De acordo com o cardiologista Dr. Roberto Yano, a prevenção ainda é a melhor estratégia para combater a hipertensão.
“A adoção de hábitos saudáveis ao longo da vida reduz bastante o risco de desenvolver hipertensão e outras doenças cardiovasculares”, afirma.
Confira algumas medidas preventivas:
– Mantenha uma alimentação equilibrada, com baixo teor de sódio e rica em frutas, legumes e verduras;
– Pratique atividade física regularmente;
– Evite o tabagismo e o consumo excessivo de álcool;
– Monitore seu peso corporal e evite o sedentarismo;
– Faça check-ups periódicos, mesmo sem sintomas.
Principais formas de tratamento
O tratamento da hipertensão varia de acordo com a gravidade do quadro e o perfil de cada paciente. Na maioria dos casos, o uso de medicamentos anti-hipertensivos é necessário, em conjunto com a mudança no estilo de vida.
“A adesão ao tratamento é fundamental para controlar a pressão arterial e evitar complicações. Muitos pacientes abandonam a medicação por não sentirem sintomas, mas a hipertensão não dá avisos antes de causar danos”, reforça Dr. Roberto Yano.