Empresas de decoração driblam a crise da Pandemia
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Empresas de decoração driblam a crise da Pandemia

Diretor de fábrica de móveis em acrílicos conta como tem lidado com as diversidades do novo momento enfrentado no mundo

Já se passou um ano que nos encontramos em uma pandemia e seus efeitos nos negócios ainda são bem visíveis. Entre fechamentos, demissão de funcionários e muitas dívidas, diversos negócios tiveram que usar e abusar do jogo de cintura e da criatividade para driblar esses efeitos devastadores. Nesse contexto, o ramo de arquitetura, construção, decoração e design também não ficou de fora e está se desdobrando para vencer esse período com medidas de segurança e novas abordagens para conquistar o público.

Diminuiu consideravelmente nossas visitas em obras para avaliação de projetos. Hoje, realizamos esse procedimento através de conferência online. Foi a forma que encontramos para continuar desenvolvendo produtos personalizados, mas sem colocar nossos clientes e colaboradores em risco”, conta Leonardo Vigolo, diretor financeiro da Léo Acrílicos, loja especializada em artigos de luxo feitos com o material.

Com o isolamento social muitas pessoas passaram a ficar mais tempo em casa e as necessidades mudaram. Itens de organização, serviços para otimizar espaços, home office e objetos de segurança passaram a ser prioridades na vida das pessoas. Nesse contexto, o foco desse ramo se tornou a produção a partir da necessidade. “Tivemos um aumento de venda em alguns itens especiais de organização e percebemos também um aumento significativo de Personal Organizers entrando em contato conosco”, ressaltou o diretor.

Leonardo também destaca a importância da comunicação nesse momento. Desde sempre muito ativo nas redes sociais, mesmo antes da pandemia, agora percebe mais ainda a importância desse canal: “Durante a crise tivemos que batalhar por clientes, antes era muito natural. As redes se tornaram ainda mais nossa melhor aliada para estarmos mais próximos do público”.

Outra saída para se manter firmes, segundo o empresário, foi segurar ao máximo os preços não repassando reajustes para os clientes neste momento. “Foi uma forma que encontramos para conseguir manter as vendas em alta”, finalizou.