Para ser aprovado em concursos públicos não basta estudar horas e horas, afinal uma preparação eficaz e de qualidade vai muito além disso. Por isso, para atingir um bom rendimento existem várias técnicas de estudo para concursos que ajudam o candidato atingir um alto nível de rendimento e chegar ao resultado final: a aprovação!
Pensando nisso, para ajudar os concursandos que sonham com o cargo público, o especialista do IMP Glauber Marinho dá dicas preciosas de técnicas de estudo.
Organização de conteúdo: como identificar o que é mais importante
Considerando um certame com edital publicado, a existência de peso entre disciplinas é fator predominante. Não havendo, a análise será focada na proficiência do estudante em relação aos tópicos de cada uma das disciplinas. Daí a importância do monitoramento de acertos de modo a diagnosticar os pontos de gargalos e atuar sobre eles.
Para além disso, mapear a incidência de questões, puxar filtros de recorrência por meio dos sites de questões é um caminho para se estabelecer prioridades. Agora, para iniciantes, sem atropelos, certo? Comecemos por disciplinas comuns a diversas áreas (português, raciocínio lógico, informática, matemática, direito administrativo e constitucional) e, progressivamente, definimos uma área e acrescentamos outras matérias.
Métodos: resumos, mapas mentais, fichamentos
Em pedagogia, especificamente no campo da didática, metodologia é o conjunto de métodos (caminho a percorrer) e técnicas (veículos utilizados para transitar). A escolha depende do objetivo a ser atingido. Um método de trabalho em grupo nos exigirá técnicas diferentes quando o caminho se dá pelo método de trabalho independente. Cada técnica é adequada para situações específicas. Particularmente tenho predileção por mapas mentais, mas eles não são suficientes. Por exemplo, prazos processuais são mais bem assimilados por quadros comparativos. Os fichamentos podem figurar como aliado na revisão espaçada(sistemática) de pontos relevantes.
Quantidade de horas de estudos
Esse é um ponto de controvérsias, diante disso, prefiro um amparo na ciência e resultados de pesquisas acadêmicas. De início frisa-se a importância do entendimento de cronotipia e o impacto dele em nossa produtividade. Possuímos predisposições para a realização de atividades em determinado período do dia. Você conhece seu cronotipo? Sugiro partir disto e podemos começar a conversa sobre quantidade horas de estudos.
Resolução de exercícios
Resolver questões é conectar teoria e prática. Erro comum entre estudantes é a tentativa de esgotar o conteúdo de aprendizagem a partir de uma aula presencial e/ou on-line. Em um primeiro contato com o conteúdo, faz-se nota do essencial e ele será complementado a cada questão resolvida.
As questões possibilitam o complemento, ajuste das informações iniciais dando substância a elas e corpo ao material de revisão, o qual favorecerá a consolidação dessas informações por meio da repetição a partir de revisões espaçadas e periódicas.
Para Guerra e Consenza (2011), em “Neurociência e Educação”, as informações podem ser mantidas na consciência por maior tempo quando da existência de um sistema de repetição (Verbal/visual). Essas revisões podem ocorrer conforme a realidade de cada estudante. Muito se fala em curva de esquecimento. Prefiro em ajuste dentro do possível, por exemplo, revisão aos finais de semana do conteúdo estudado na semana e, separar a quinta semana exclusivamente para revisão dos conteúdos estudados no mês anterior.