Guarda Costeira dos EUA conclui a Operação Cruz do Sul
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Guarda Costeira dos EUA conclui a Operação Cruz do Sul

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PORTSMOUTH, Virgínia (VA): A tripulação do cúter da Guarda Costeira dos EUA (USCGC) Stone (WMSL 758) chegou ao seu porto de origem no norte da cidade de Charleston, Carolina do Sul, na segunda-feira (8), depois de concluir a Operação Cruz do Sul, um patrulhamento no Atlântico Sul, que apoiou o combate à pesca ilegal, não declarada e não regulamentada (INN). 

  Utilizando o recentemente admitido cúter em sua cruzada de combate, a tripulação do Stone cobriu mais de 21.000 milhas (18.250 milhas náuticas) durante os mais de 68 dias. Um interesse mútuo no combate às atividades de pesca INN ofereceu uma oportunidade de colaboração à tripulação do Stone. Eles interagiram com parceiros na Guiana, Brasil, Uruguai e Portugal, fortaleceram laços e estabeleceram a base para o aumento de parcerias no combate à atividade marítima ilegal. 

  “Eu não poderia estar mais orgulhoso dessa tripulação. Não foi uma tarefa fácil, organizar uma tripulação e preparar um cúter para o mar, mas, realizar isso no ambiente da COVID-19, seguido de uma patrulha de dois meses é realmente bastante surpreendente. Enquanto estávamos no mar, completamos todos os objetivos da patrulha e os engajamentos estratégicos com parceiros que compartilham da mesma visão.

O treinamento da nossa tripulação foi equilibrado, e ressaltou as práticas de pesca ilegal no Atlântico Sul. Chegamos ao nosso porto de origem na segunda-feira, depois de quase cinco meses longe de nossas famílias, e agora aceitaremos um descanso merecido”, disse o CMG Adam Morrison, capitão do Stone. 

 “O trabalho conjunto com nossas nações parceiras não apenas fortaleceu nossas relações de trabalho, mas permitiu que a tripulação do Stone realizasse treinamento de evoluções que não podemos realizar frequentemente”, afirmou o CC Jason McCarthey, oficial de operações do Stone. 

 Enquanto em trânsito, para realização de operações conjuntas ao longo da costa da Guiana, o Stone encontrou e interditou uma embarcação suspeita de tráfico de drogas, ao sul da República Dominicana. Depois de inibir a atividade ilícita, o Stone transferiu o caso para o USCGC Raymond Evans (WPC 1110), um cúter de resposta rápida, de Key West, Flórida, e continuou sua patrulha no sul. 

 No Brasil, a tripulação treinou comunicações e deslocamento em formação fechada, uma habilidade essencial nas operações conjuntas e combinadas. A equipe do Stone também ministrou palestras para membros da Marinha do Brasil, sobre práticas e táticas de policiamento marítimo. 

  “A oportunidade de trabalharmos juntos e compartilharmos ideias auxilia a todos para que nos tornemos mais proficientes na conquista de nossos objetivos compartilhados”, disse McCarthey. 

  A tripulação do Stone recebeu uma oportunidade única de estabelecer novos laços e fortalecer as bases das alianças existentes, perante uma crise global, realizando isso de forma presencial e por engajamento virtual, consciente dos riscos envolvidos. 

  “Somos muito sérios não só em relação a negociar acordos internacionais para abordagem da pesca INN, assim como fizemos em relação ao Acordo sobre Estabelecimento de Medidas Portuárias. Também apoiamos fortemente o trabalho que a Guarda Costeira está fazendo para desenvolver relações e fortalecer a eficácia operacional, de todos os países costeiros, no combate à pesca INN”, afirmou David Hogan, diretor interino do Escritório de Conservação Marinha, do Bureau de Oceanos e Assuntos Científicos e Ambientais Internacionais, do Departamento de Estado dos EUA. 

  

A Operação Cruz do Sul tem o compromisso de expandir as relações dos EUA com esses governos parceiros. Além da prontidão da Operação Cruz do Sul, o governo dos EUA objetiva que essas colaborações promovam a estabilidade, a segurança e a prosperidade econômica regional de longo termo. 

  A tripulação do Stone agora se prepara para seu comissionamento no dia 19 de março. 

 O nome do cúter homenageia o CF Elmer “Archie” Fowler Stone, que em 1917 se tornou o primeiro aviador da Guarda Costeira e, dois anos mais tarde, foi um dos dois pilotos que fizeram com sucesso o voo de travessia do Atlântico, em uma aeronave da marinha, aterrissando em Portugal.