A tarefa pode ser totalmente controlada por meio de sensores capazes de identificar a real necessidade e quantidade de recursos que devem ser aplicados. No Distrito Federal o período de seca, com início no final de julho até meados de setembro, faz com que o uso de mangueiras se torne mais frequente para regar jardins, plantações e até mesmo plantas dentro de casa ou em locais de trabalho. Contudo, essa tarefa pode ser programada para evitar o desperdício como, por exemplo, irrigar um solo ainda úmido ou caso esteja chovendo.
Além disso, conforme explica o engenheiro e proprietário da Seype Engenharia, Júlio Seype, o sistema de irrigação automatizada permite uma maior comodidade, principalmente quando é preciso se ausentar de um local.
“A pessoa não precisa se preocupar em deixar algum vizinho ou parente com a chave de casa, ou ter que encurtar as férias e descanso por conta da rega das plantas e jardins. E muito menos se preocupar com o fato de ter deixado uma torneira aberta com a água sendo desperdiçada, por exemplo”, detalha.
A automação traz como principais benefícios a eficiência dos recursos hídricos empregados, a economia e a praticidade, justamente, por poder operar de forma totalmente automática. Atualmente, aplicar a sustentabilidade nas mais diversas tarefas não se configura apenas como tendência, mas sim, uma necessidade benéfica para a sociedade e o meio ambiente.

Sensores de chuva e solo – são os mais comuns e funcionam como um interruptor, que desativa o sistema de irrigação quando o sensor de solo atinge uma umidade pré-determinada, ou quando o sensor de chuva detecta uma lâmina de água mínima;
Controlada por meio de um painel digital – esse painel geralmente é instalado próximo ao conjunto de motobomba, interligado por microtubos a um sistema de válvulas situada nas áreas de plantações, jardins que devem ser irrigadas. A pessoa pode escolher qual setor vai receber o recurso programando o painel de controle;
Irrigação superficial – neste modelo a água é conduzida para o ponto de infiltração diretamente pela superfície do solo. É um tipo de irrigação bastante utilizado no sul do Brasil.
Irrigação localizada – é quando a água é aplicada na área ocupada pelas raízes das plantas e forma um círculo molhado ou faixa úmida. Essa técnica é bastante aplicada na produção de frutíferas.
Irrigação por aspersão – o sistema de irrigação com aspersores é indicado para áreas maiores, com pouca interferência de obstáculos. Esse tipo simula uma chuva artificial onde um aspersor expele água para o ar, que se transformam em pequenas gotículas de água que caem sobre o solo e plantas.
Apesar das inúmeras possibilidades de realizar a irrigação automatizada, a escolha do sistema mais adequado deve considerar o tipo de solo, o relevo, a disponibilidade de água, o clima, a cultura e o manejo de irrigação, entre outros aspectos do usuário e sua finalidade. Por este motivo, é essencial que, antes de realizar o serviço, seja feita uma consulta profissional para uma melhor orientação na decisão.