Além da modelo consolidada no exterior, casting contou com Vitão, Tina Cambala, Maju de Araújo e Letticia Munniz
Com apenas 22 anos, Laiza de Moura já se tornou uma inspiração e é uma das “queridinhas” da atualidade de grandes grifes mundiais, desfilando nas principais passarelas de moda da última temporada. E com toda essa força e com uma história que tem total sintonia com o Projeto Ponto Firme, que leva a mensagem de inclusão e transformação por meio da arte, a modelo abriu o desfile do projeto liderado por Gustavo Silvestre nesta quinta-feira (25/5), no icônico edifício Copan. Para completar o casting estrelado, Vitão, Tina Cambala, Maju de Araújo e Letticia Munniz desfilaram os looks inspirados em inteligência artificial, feitos com peças cortadas a laser acopladas em tramas de crochê.
Em sua oitava participação no maior evento de moda da América Latina, o Ponto Firme apresenta uma poderosa mensagem que é transmitida de forma forte e, ao mesmo tempo, sensível e emocionante. “Participar do SPFW é sempre uma oportunidade de levar uma reflexão ao público por meio da arte e da moda. Todos os detalhes são pensados para mostrar diversidade, inclusão, transformação e o empoderamento”, comenta Gustavo Silvestre, estilista que lidera o Ponto Firme.
Foram apresentados 40 looks desenvolvidos por mais de 30 artesãos do projeto e da escola Ponto Firme, que conta com um grupo de mulheres imigrantes propensas ou resgatadas de trabalhos análogos à escravidão na indústria da moda, mulheres trans em situação de vulnerabilidade social, pessoas refugiadas, detentos e egressos do sistema prisional. Os jovens da periferia de São Paulo, que representam o coletivo Artesanato Chave, referência em acessórios e bonés de crochê, também contribuíram com as produções. Dudu Bertholini assina o styling dessa coleção e André Veloso assina a beleza.
A coleção é marcada pela união de tecnologias, como por exemplo elementos que foram cortados a laser e finalizados em crochê com fios Náutico, Barroco Max Color, Encanto, Susi e Liza da Círculo, marca têxtil apoiadora do projeto desde 2018. “Peças metálicas e plásticas foram cortadas a laser no formato necessário para acoplar no crochê para criar looks totalmente personalizados e exclusivos. A coleção é bastante manual, mas teve inspiração da inteligência artificial, em imagens que beiram e ultrapassam o surrealismo, que nos colocam em dúvida se são reais ou não. A partir dessas inspirações, dos materiais e fios, a ideia é mostrar o crochê de uma forma como nunca foi vista”, revela Gustavo.
Peças vendidas em showroom
Uma grande novidade desta edição é que no fim de semana após o desfile, toda a coleção será comercializada em um showroom. As informações serão divulgadas logo após o desfile nas redes sociais do Gustavo Silvestre
O público também poderá adquirir na Loja Rider Spaces uma papete Rider e ganhar de brinde um componente customizável para aplicar no produto. Todos foram desenvolvidos 100% à mão pelos integrantes do Projeto Ponto Firme e estarão disponíveis na loja em quantidade limitada, totalmente exclusivos.