Mauro Magalhães homenageia os 50 anos da ADEMI .
Rio de janeiro

Mauro Magalhães homenageia os 50 anos da ADEMI .

Presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (ADEMI- RJ) do Rio de Janeiro, entre 1978 e 1982, o empresário e ex-deputado Mauro Magalhães homenageou os 50 anos da entidade, criada em janeiro de 1971, e que é presidida, atualmente, por Claudio Hermolim.

Membro nato da ADEMI, ao lado de nomes importantes do setor, como Sergio Dourado Lopes, Jacob Steinberg, José Carlos Lopes da Costa, Márcio Fortes, Fernando Wrobel, Luiz Chor , entre outros, Magalhães conta que foi o primeiro deputado casado pelo regime militar a assumir a presidência de uma entidade de tanta importância.

“Em 1969, fui cassado pelo AI-5, por íntegrar a Frente Ampla, integrada por Carlos Lacerda, Juscelino Kubitschek e João Goulart. Nove anos mais tarde, fui convidado a suceder José Carlos da Costa Lopes, que foi excelente presidente na ADEMI. Naquele momento estávamos sendo muito maltratados pelos militares, que tinham proibido que empresários do setor imobiliário fizessem empréstimos. Quando fui eleito, muitos achavam que eu não conseguiria ter acesso aos gabinetes, pela posição política em relação à ditadura militar. Mas, eu consegui ser recebido pelo Mário Henrique Simonsen , na época , ministro da Fazenda, que, depois, participou de vários encontros conosco. Eu também era amigo de muitos senadores e deputados, como o ex-deputado federal e ex-ministro Celio Borja, que chegou a ocupar a presidência da Câmara Federal “- lembra Mauro .

Foi na gestão de Magalhães que a ADEMI ganhou sua sede, na Urca (A casa branca, onde está até hoje e que pertencia à desembargadora):

“Pedi ao Israel Klabin, prefeito do Rio de Janeiro na época, e concordamos em tombar a casa para que nos dessem licença para uso não residencial. O imóvel foi comprado pelos 20 associados do Conselho da ADEMI. Em cotas, compramos a casa à vista e fizemos uma doação “- contou o ex-presidente da entidade.

Em uma das fotos, Mauro Magalhães e o ex-presidente da Câmara Federal, advogado Celio Borja.