Paulo Lins e Silva, diretor do Instituto Brasileiro do Direito da Família, diz que, nessa fase de quarentena, por causa do Covid-19, o papel do advogado de família é o resultado da fusão entre “O sacerdote, o terapeuta, o jurista ou um árbitro conciliador “.
” O papel do advogado de família tem a ver com a vocação. Que se traduz, em linhas resumidas, na capacidade de diagnosticar o problema alheio sem se envolver emocionalmente. O advogado de família deve compreender os limites da emoção do cliente e suas necessidades e as reais vontades por trás do turbilhão de sentimentos que envolvem os problemas familiares”-afirmou.
O importante, diz o advogado,” é que o profissional encarregado de exercer o Direito de Família esteja sempre atualizado “:
” Não precisamos ser sábios ou filósofos para dar conselhos, mas não podemos nos afastar da leitura e da atualização do Direito de Família e das ciências que estudam o interior humano para que nossa atividade social seja proveitosa às pessoas que nos mobilizam” – concluiu.