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Peeling de fenol: Anvisa proíbe produtos à base da substância. O que clínicas estéticas podem fazer para se manter no mercado após mudança?

Em cenários como esse é preciso fazer um reposicionamento de marca e se adaptar para se manter relevantes, explica o mentor empresarial e especialista em neurolinguística, Guga Medeiros

Mês passado, a Anvisa publicou uma resolução que proíbe a manipulação, propaganda, importação, fabricação e uso de produtos feitos à base de fenol, tanto em procedimentos de saúde em geral, quanto na estética.

A decisão surge após a polêmica da morte do jovem Henrique Chagas, de 27 anos, após passar por um peeling de fenol feito pela influencer Natalia Becker no início do mês.

De acordo com o órgão, não há estudos que comprovem a segurança ou eficácia do fenol.

A determinação ficará vigente enquanto são conduzidas as investigações sobre os potenciais danos associados ao uso desta substância química, que vem sendo utilizada em diversos procedimentos invasivos”, disse a Anvisa em nota à imprensa.

Como clínicas estéticas podem se manter no mercado após mudança?

De acordo com o mentor empresarial e especialista em neurolinguística, Guga Medeiros, a palavra chave para as clínicas estéticas nesse momento é reinvenção.

É preciso ter em mente que a sociedade evolui, normas reguladoras, leis, diretrizes, todas podem mudar, o importante é se saber se reinventar, se manter relevante e diversificar a sua atuação, imagine uma clínica especializada somente nesse procedimento? É preciso, em primeiro lugar, buscar ampliar sua gama de serviços”.

 

Outro ponto muito importante nesse momento é focar na qualificação dos profissionais da clínica, agora, mais do que nunca, os clientes irão buscar locais que ofereçam procedimentos com segurança e feitos por profissionais qualificados. Segurança e qualificação, essas devem ser as novas palavras-chave da comunicação da empresa a partir de agora”, ressalta Guga Medeiros.

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