Criado pela artista brasileira, niteroiense Cândida Borges, juntamente com o artista colombiano Gabriel Mario Vélez, “Transeuntis Mundi” já percorreu mais de 12 países e conquistou 5 prêmios internacionais. A obra registra uma jornada artística que investiga a mobilidade no espaço e no tempo, explorando as interconexões entre culturas e geografias. Com o uso de tecnologias avançadas, como áudio 3D, realidade virtual e projeções, “Transeuntis Mundi” captura a memória sonora e visual de diferentes povos, convidando à reflexão sobre a diversidade cultural e a ancestralidade.
Em sua 3a edição no Brasil. o evento atraiu um público diversificado de quase 1.000 pessoas em 3 dias, na icônica Cúpula do Caminho Niemeyer, em Niterói, no Rio de Janeiro, desde apreciadores de arte até estudantes e famílias, todos em busca de uma experiência que fusionasse estética e reflexão. Com curadorias inovadoras e intervenções artísticas impactantes, a exposição proporcionou um espaço de diálogo sobre temas atuais, como sustentabilidade, identidade e a relação do ser humano com o meio ambiente.
Um ponto alto do evento, foi o lançamento do personagem e a inauguração do Instituto Transeuntis Mundi. Alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, concretiza um antigo ideal de seus gestores: transformar os impactos do projeto em ações concretas que beneficiem tanto a sociedade quanto o meio ambiente.
“O lançamento do Instituto representa um marco significativo em nossa missão de unir arte e práticas sociais, ao propor soluções criativas para os desafios contemporâneos”, afirmou Cândida Borges.
“Estamos dedicados a contribuir para uma sociedade mais engajada e solidária. Para isso, contamos com o apoio e a parceria da Oncoclínicas, o maior grupo de tratamento de câncer da América Latina, para concretizar nossas ações institucionais. A iniciativa privada é fundamental para impulsionar a cultura e viabilizar a realização de projetos transformadores, que impactam positivamente a vida e a saúde de muitas pessoas, além de democratizar o acesso à arte e promover a inclusão”, completou Cândida, sentindo-se grata à empresa mecenas.
O evento também contou com a estreia da Deriva Oikos – pelo cuidado da nossa casa – uma criação que celebra a interação do humano com o espaço e desperta reflexões sobre o nosso compromisso com a sustentabilidade.
Apresentando concertos de abertura e encerramento com composições originais de artistas da Colômbia, Brasil e Estados Unidos, a experiência sensorial ofereceu aos participantes a oportunidade de explorar novas formas de percepção artística, numa harmonia “fora da caixinha” de sons mágicos de cada cultura. Obras em Yoruba, Português, Inglês, Espanhol e Tupi Guarani.
O evento, em seu compromisso educacional, também incluiu visitas para crianças e jovens estudantes de Niterói, numa parceria especial com a Secretaria de Educação de Niterói, destacando a eficácia de técnicas inovadoras na educação contemporânea e o papel da arte e da tecnologia em estimular a criatividade e o aprendizado dentro da linguagem do novo século, em contraposição às técnicas tradicionais de ensino.
Pesquisa
Transeuntis Mundi foi lançado em 2019 e já passou por festivais, museus e galerias em vários países como Inglaterra, EUA, Portugal e China. Foi nomeado ao Prêmio Lumen em 2022 (um dos prêmios mais importantes de arte e tecnologia), ano em que também recebeu o prêmio de Inovação do jornal americano Tribuna de Los Angeles. Em 2023, foi nomeado a outro prêmio inglês, o Prêmio “Sound of the Year” (Som do Ano) para melhor composição de sonoridades cotidianas. Foi indicado a 5 prêmios internacionais, percorreu 12 países e foi visitado por mais de 25 mil pessoas.
Importante destacar que esse trabalho foi desenvolvido através de intensa pesquisa artística e acadêmica que resultou na tese doutoral “Transeuntis Mundi: uma prática criativa nomádica” da brasileira Cândida Borges, que foi apontada pela prestigiosa universidade americana MIT como uma das mais importantes de arte, ciência e tecnologia de 2022. Detalhe importante: Cândida é um talento de Niterói.
Hoje, a pesquisa é desenvolvida por meio do Instituto Transeuntis Mundi, da Universidade de Antioquia (Medellín/Colômbia) e da Oncoclínicas&CO, apoiador local da cidade de Niterói, que investe nas pesquisas e criações da arte brasileira. Já essa exposição foi realizada pela Criarte Casa de Arte e Cultura, Instituto Transeuntis Mundi com o apoio da Lei Municipal de Cultura na cidade de Niterói – uma ação da Prefeitura de Niterói, Fundação de Arte de Niterói e Caminho Niemeyer.
Seguindo viagem. Próxima parada.
O sucesso da exposição “Transeuntis Mundi” é um exemplo brilhante do potencial da arte como agente de transformação social. Para 2025, o projeto seguirá sua jornada, levando na bagagem suas reflexões e experiências transculturais a novas cidades brasileiras e ao redor do mundo, reafirmando que, no fundo e na essência, todos somos Transeuntis Mundi.
Próxima parada agora é São Paulo. O projeto acaba de ser contemplado pelo Estado de São Paulo com a Lei Aldir Blanc, um dos 20 projetos contemplados em quase 2 mil inscrições – para o lançamento de uma nova obra! Para isso, está em fase de fechamento de novas parcerias.
A agenda da turnê desse projeto pode ser acompanhada em suas redes sociais, através do Facebook, Instagram, Youtube e Linkedin, todos @transeuntismundi.