Você já ouviu falar em Shibari? A arte já virou até tema de ensaio fotográfico. Um deles, inclusive, teve como protagonista a apresentadora Sabrina Sato.
Além de ensaios fotográficos, Sabrina utilizou modelitos feitos com as cordas tradicionais do Shibari em alguns trabalhos junto a escola de samba paulista Gaviões da Fiel. No Brasil um dos nomes mais destacados da prática é o rigger – nome dado a quem faz as amarrações típicas da prática. “É muito importante que pessoas famosas desfrutem disso. Isso colabora com a desmistificação da arte apenas com cunho erótico. Reforça a tese de que podemos ir mais além dentro dessa prática. Sem falar que uma pessoa como ela usar traz a possibilidade de aproximar as pessoas da prática, torná-la popular”, disse Turo. “Em alguns ensaios Sabrina trouxe o Shibari numa pegada mais sensual, como símbolo que ela é. Porém, levá-lo ao Carnaval foi um passo importante nessa popularização da arte como algo além do sexual”, reforçou Turo. No fim do século XX, o termo japonês Shibari, que significa amarrar ou ligar, passou a ser referência à prática erótica de usar cordas para prender o parceiro, técnica ligada ao BDSM (bondage, disciplina, dominação, submissão, sadismo e masoquismo). O Shibari é inspirado no hojojutsu, uma técnica sistematizada usada por samurais para restringir criminosos usando cordas, no período Edo. Atualmente, o shibari é visto predominantemente como uma arte erótica.Sobre Turo
Turo é designer, empreendedor serial, fotógrafo e rigger, que é quem faz as amarrações típicas do shibari (técnica de imobilização e comunicação com cordas que teve sua origem no Japão).