Parceria entre a Secretaria de Cultura e a Fundação Bienal leva a 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível para o Museu Nacional da República
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Parceria entre a Secretaria de Cultura e a Fundação Bienal leva a 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível para o Museu Nacional da República

Parceria entre a Secretaria de Cultura e a Fundação Bienal leva a 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível para o Museu Nacional da República com um recorte especialmente pensado para a cidade, a exposição ocupará o museu público mais importante do país.

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (SECEC-DF) e a Fundação Bienal de São Paulo levam para o Museu Nacional da República uma seleção especial da 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível. Com curadoria de Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel, a exposição, bem-sucedida em 2023 em termos de público e crítica, estará em exibição em Brasília de 13 de junho a 25 de agosto.

A exposição faz parte do programa de mostras itinerantes, que alcança catorze cidades em 2024, sendo três no exterior. A capital nacional irá sediar a sexta exposição realizada fora do Pavilhão da Bienal de São Paulo no Ibirapuera, contando com treze participações artísticas:

– Deborah Anzinger
– Denilson Baniwa
– Katherine Dunham
– MAHKU
– Manuel Chavajay
– Maya Deren
– Melchor María Mercado
– Nadir Bouhmouch e Soumeya Ait Ahmed
– Nikau Hindin
– Rosa Gauditano
– Simone Leigh e Madeleine Hunt-Ehrlich
– Torkwase Dyson
– Zumví Arquivo Afro Fotográfico

A 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível explora as complexidades e urgências do mundo contemporâneo ao abordar transformações sociais, políticas e culturais. A curadoria busca tensionar os espaços entre o possível e o impossível, o visível e o invisível, o real e o imaginário, dando voz a diversas questões e perspectivas de maneira poética. A coreografia, entendida como um conjunto de movimentos centrados no corpo que desafia limites, considera diversas trajetórias e áreas de atuação, o que cria estratégias para enfrentar desafios institucionais e curatoriais. Com suas próprias relações, tempos e espaços, as coreografias do impossível oferecem uma experiência marcante aos visitantes.

Para os curadores, sempre foi crucial que a exposição alcançasse outras cidades além de São Paulo. Segundo eles, “os debates propostos pela 35ª Bienal atravessam inúmeros territórios de todo o mundo; assim, não restringir as coreografias do impossível ao Pavilhão da Bienal é de extrema importância para o trabalho realizado”.

Para o Secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, receber a 35ª Bienal de São Paulo no Museu Nacional da República representa um marco e um legado na ascensão da cultura do DF: “A Bienal de São Paulo é a maior exposição de artes visuais do hemisfério sul.

E para nós é uma grande conquista trazer uma itinerância deste evento tão importante para o Museu Nacional da República, para a nossa cidade, que se firma cada vez mais como referência de arte contemporânea no Brasil. Na nossa gestão, todas as formas de cultura são valorizadas, sejam as artes cênicas com a reforma do Teatro Nacional, sejam as artes visuais com a parceria com a Fundação Bienal de São Paulo. A nossa missão é tornar o DF um polo cultural e um importante vetor na difusão da nossa cultura nacional”, ressaltou o secretário.

Andrea Pinheiro, presidente da Fundação Bienal de São Paulo, enfatiza a importância não apenas de levar as coreografias do impossível para um público mais amplo, mas também de fortalecer os laços entre as instituições culturais: “Ao trazer a Bienal de São Paulo para a cidade de Brasília, um verdadeiro museu a céu aberto, não estamos apenas fortalecendo as instituições culturais brasileiras, mas também tornando a arte e a cultura acessíveis a públicos mais amplos.

Ao superar barreiras geográficas, criamos oportunidades para que mais pessoas experimentem e participem do cenário artístico contemporâneo, enriquecendo ainda mais as narrativas culturais. A parceria com o Museu Nacional da República, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, não apenas facilita a troca de experiências entre públicos e instituições, mas também contribui para a construção de uma sociedade mais inclusiva e culturalmente vibrante”, declara.

Ações com a equipe de educação da Fundação Bienal de São Paulo
Durante as itinerâncias, a Fundação Bienal de São Paulo, em conjunto com as instituições parceiras, realiza duas frentes de trabalho educativo que se complementam. São elas as ações de formação com as equipes de mediadores e educadores da cidade, e ações de difusão para o público interessado geral.

Em Brasília, a Fundação Bienal de São Paulo apresenta ações de difusão baseadas na publicação educativa da 35ª Bienal e projetos de artistas da mostra. As atividades incluem visitas mediadas e temáticas no Museu Nacional da República nos dias 13 (abertura da exposição), às 19h, 14, às 15h, e 15, às 10h.

A programação inclui, ainda, um encontro de lançamento do terceiro movimento da publicação educativa, Da dança, da esquiva e de seus saberes: caminhadas e aprendizagens, no dia 14, às 9h. A publicação educativa das coreografias do impossível foi dividida em três movimentos diferentes – ou volumes – com conteúdos voltados para as ações de mediação e difusão. O terceiro movimento, preparado especialmente para o programa de mostras itinerantes, foi produzido com base nas práticas realizadas ao longo da exposição no Pavilhão e é distribuído de forma gratuita para os participantes das ações, por ordem de chegada.

Essas iniciativas visam criar um ambiente de aprendizado colaborativo e dinâmico, proporcionando experiências enriquecedoras para professores, educadores, mediadores e interessados em arte. Com um foco na interação com o público e na disseminação da arte contemporânea, o programa busca fortalecer os laços entre instituições culturais e contribuir para uma sociedade mais inclusiva.

Sobre a Fundação Bienal de São Paulo

Fundada em 1962, a Fundação Bienal de São Paulo é uma instituição privada sem fins lucrativos e vinculações político-partidárias ou religiosas, cujas ações visam democratizar o acesso à cultura e estimular o interesse pela criação artística. A Fundação realiza a cada dois anos a Bienal de São Paulo, a maior exposição do hemisfério Sul, e suas mostras itinerantes por diversas cidades do Brasil e do exterior.

A instituição é também guardiã de dois patrimônios artísticos e culturais da América Latina: um arquivo histórico de arte moderna e contemporânea referência na América Latina (Arquivo Histórico Wanda Svevo), e o Pavilhão Ciccillo Matarazzo, sede da Fundação, projetada por Oscar Niemeyer e tombada pelo Patrimônio Histórico. Também é responsabilidade da Fundação Bienal de São Paulo a tarefa de idealizar e produzir as representações brasileiras nas Bienais de Veneza de arte e arquitetura, prerrogativa que lhe foi conferida há décadas pelo Governo Federal em reconhecimento à excelência de suas contribuições à cultura do Brasil.