Em palestra no Simpósio promovido pelo Instituto Brasileiro de Direito de Família ( IBDFAM), no auditório do Novotel, no Rio de Janeiro, Paulo Lins e Silva afirmou que as últimas descobertas da Ciência, relacionadas à renovação da genética humana , ao nascimento dos bebês, a criogenia, além de inovações tecnológicas devem ser observadas pelo mundo jurídico, pelo Legislativo e pelo Executivo.
” Estamos diante de fenômenos que vão alterar a formação das famílias do futuro. Como aconteceu com Charles Chaplin, que teve filhos em idade avançada, homens e mulheres, hoje , poderão ter vida sexual normal aos 90 anos. Por causa da invenção de novos medicamentos e métodos, crianças poderão ser geradas por pessoas da terceira idade. Cada vez será maior o número de casais que poderá gerar seus filhos através de bancos de semens e bancos de óvulos “- disse o advogado, especializado em Direito de Família.
“A longevidade e a capacidade evolutiva do ser humano devem ser apreciados pelo Direito de Família. Novos termos médicos e fatos relacionados às conquistas de casais que optaram pela inseminação artificial e outras alternativas para terem filhos devem ser observados pelos juristas, advogados e especialistas. Na Austrália, milhares de crianças nascem, atualmente, de úteros artificiais. O mundo precisa se desenvolver plenamente. E , no Brasil, os legisladores precisam ficar atento a essas questões” -afirmou Paulo Lins e Silva.
Na foto, Paulo Lins e Silva com o advogado Pedro Dalbone, durante o Simpósio promovido pelo Instituto Brasileiro de Direito de Família.