Saúde

A cura é mais próxima quando a tecnologia ajuda a enxergar

Projeto do McDia Feliz 2019 prevê tornar o HCB referência em exames de imagem

Há momentos na vida que é melhor fechar os olhos, mas em outros é essencial tê-los bem abertos. Uma forma de fazer isso na prática é tornar o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) referência em exames de imagens.

O local realizou só este ano 49.300 atendimentos realizados de janeiro a março, cerca de 1.171 são para exames de imagem específicos, inclusive ressonância. Por isso, em 2019, a Abrace quer arrecadar no McDia Feliz o suficiente para equipar a sala de ressonância magnética nuclear do HCB.

A proposta prevê complementar a sala para a realização do exame, com a aquisição de três equipamentos. Dois deles serão uma máquina de anestesia e um monitor de sinais vitais, que se tornam indispensáveis em procedimentos com sedação.

O terceiro é uma bomba injetora de contraste específica para exames que necessitem do uso de contraste.

Nas análises oncológicas esse aparato é primordial. A melhor visualização magnética proporciona um maior número de informações do tecido corporal conferido durante o exame.

Com isso, os médicos poderão detectar tumores de forma precoce, principalmente os localizados no sistema nervoso central e em lesões pequenas. O caso de Dayla Camily, 10 anos, foi um desses. Seu diagnóstico tardou a aparecer.

Sabia-se da presença de tumores na coluna e os efeitos deles em seu corpo – a menina havia perdido o movimento das pernas antes até de chegar em Brasília.

Ao receber acompanhamento com tecnologia de ponta e ter seu caso acompanhado minuciosamente, a assistida da Abrace começou a ter uma melhoria contínua até sanar sua enfermidade.

“O trabalho diário de assistência social da Abrace, há 33 anos, faz com que nos sintamos responsáveis pela evolução do tratamento de nossos assistidos.

Ajudar o HCB com o projeto do McDia Feliz 2019 consequentemente é beneficiar o paciente em tratamento”, analisa a presidente da Abrace, Maria Angela Marini. Segundo a doutora Isis Magalhães, responsável técnica pelo HCB, equipar uma sala com toda a estrutura para que ressonâncias magnéticas sejam realizadas trará uma comunicação mais afinada entre as equipes.

“É importante haver uma cooperação entre o radiologista e o clínico oncologista para saber o que procurar no momento do exame”, explica a profissional sobre a importância de trazer o serviço para o âmbito hospitalar.

Os usuários terão acesso à tecnologia de ponta para um atendimento mais humanizado que ajudará um grupo de 25% de pacientes – menores de 7 anos –a realizar o procedimento por conta da sedação.

Ou seja, se terá uma experiência cada vez mais confiante ao lidar com patologias complexas, como o câncer e doenças do sangue. O resultado é obter diagnósticos confiáveis que

propiciará aos médicos clareza e maior segurança na definição de um tratamento humano para se ter o desfecho esperado: a cura.

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