Colunismo Social Rio de janeiro

Apolinho e a solidariedade

Por Mauro Magalhães – Ex-deputado e empresário.

   Gostaria de homenagear, neste artigo de hoje,  o querido jornalista,  radialista e dirigente esportivo,  Washington Rodrigues,  o Apolinho,  que morreu,  aos 87 anos, no dia 15 de maio, no Hospital Samaritano. Ele foi internado em estado grave,  lúcido, para tratar de um câncer de fígado. Apesar da quimioterapia,  quadro clínico do querido locutor e ex-técnico de futebol foi considerado como irreversível.
   Flamenguista apaixonado,  Apolinho morreu durante o jogo do Flamengo contra o Bolívar, da Bolívia,  pela Copa Libertadores da América.  O time rubro-negro venceu a partida, por 4 a 0.
   A filha de Apolinho,  Patrícia Rodrigues,  contou  a jornalistas que,  no quarto do hospital,  Washington Rodrigues ainda chegou a ver,  com a televisão ligada,  o primeiro tempo do jogo, quando o Flamengo já havia dado os três primeiros gols.
   Para quem acompanhava a partida entre o Flamengo e o Bolívar,  foi muito triste o momento em que as emissoras de rádio que transmitiam a partida anunciaram,  a morte de Apolinho,  durante o jogo.
    Eu conheci Apolinho nas coberturas de jogos da seleção brasileira.
   Washington Rodrigues começou a carreira de radialista na Rádio Guanabara, atual Rádio Bandeirantes Rio de Janeiro,  como locutor e repórter de campo, em companhia de grandes nomes do jornalismo esportivo,  como João Saldanha, Jorge Curi e Mário Vianna.
   Em 1966, Apolinho foi para a Rádio Nacional e,  em 1969, foi para a Rádio Globo e,  depois,  para as Rádios Continental e Tupi
   Na Rádio Tupi,  Washington Rodrigues comandou, durante 25 anos,  o Show do Apolinho.  Fui entrevistado,
, algumas vezes, por ele, pois o programa,  além de informações sobre o esporte,  dava,  também,  notícias sobre assuntos gerais.
   Eu,  que sou tricolor doente,  apreciei muito o trabalho do querido Apolinho,  quando ele foi  treinador do Flamengo, nos anos 90, a convite do ex-presidente do clube e,  também,  locutor, Kleber Leite.
  Por falar em time tricolor,  gostaria de informar,  por aqui,  que o Fluminense Football Club,  continua a arrecadar novas doações para as vítimas das enchentes e da enorme tragédia no Rio Grande do Sul,  castigado por chuvas e cheias desde o final de abril.
  As doações, de alimentos não perecíveis,  água,  itens de higiene pessoal ração para animais,  podem ser entregues na sede do clube,  na rua Álvaro Chaves,  41, em Laranjeiras,  de segunda a sábado, das 6h às 22h, e,  aos domingos,  das 6h às 20h.
  Para quem quiser doar em dinheiro, maiores informações podem ser obtidas pelo link da plataforma ” Para quem doar “, paraquemdoar.com.br.
   A campanha do Fluminense,  em solidariedade às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul,  já arrecadou toneladas de mantimentos e itens básicos.
  A primeira remessa foi feita no último dia 14 de maio,  com o transporte das doações,  em dois caminhões e em três vans, encaminhados aos municípios gaúchos.
  Em todo o país,  a rede de solidariedade para ajudar as vítimas no Rio Grande do Sul mobilizou comunidades de todos os estados brasileiros.
  A Confederação Brasileira de Futebol anunciou o adiantamento de jogos da primeira divisão do Campeonato Brasileiro e de outros campeonatos.
  As enchentes no Rio Grande do Sul foram consideradas como a maior catástrofe climática da história do estado gaúcho, com centenas de mortos,  feridos,  dezenas de desaparecidos e milhares de desabrigados e desalojados.
Sair da versão mobile