Economia

Centro-Oeste tem maior percepção de melhora no país em relação ao ano anterior

Índice de moradores da região que creem em evolução da economia sobe de 38% em junho para 52% em fevereiro, segundo RADAR FEBRABAN

O Centro-Oeste lidera entre as regiões com a percepção de que o país está melhor do que no ano anterior, com 52% dos moradores. O índice cresceu 14 pontos percentuais desde junho de 2023, segundo o RADAR FEBRABAN de fevereiro de 2024.

Os que responderam que a situação estava igual somaram 17% nesta pesquisa, ante 32% em junho passado. Houve leve variação para 29% entre os que enxergam uma piora no ambiente econômico do país neste ano, resultado que era de 28% há oito meses.

A pesquisa de junho do ano passado foi a primeira em que o levantamento foi feito regionalmente. Mesmo em relação ao levantamento anterior, no último mês de dezembro, a melhora na percepção no Centro-Oeste foi significativa: de 41% para 52%.

Na média nacional também houve alta nas menções a uma melhora no país, de 41% em junho de 2023 a 48% em fevereiro deste ano. O índice, porém, é levemente inferior aos 49% do último mês de dezembro.

Inflação

Por outro lado, a soma de pessoas preocupadas com o aumento de preços em relação aos últimos seis meses teve alta significativa no Centro-Oeste entre dezembro do ano passado e fevereiro. Eram 55% os entrevistados que enxergavam alta na inflação há dois meses e hoje são 65%.

“Passado o período de festas de fim de ano quando, via de regra, o humor e as expectativas da opinião pública melhoram, os resultados desta edição de fevereiro refletem, em certa medida, as preocupações dos brasileiros com a inflação, sob impacto das contas de começo de ano, como material escolar, IPTU e IPVA, no orçamento doméstico”, aponta o sociólogo e cientista político Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do IPESPE.

Os três grupos de itens que mais impactaram a inflação para as famílias do Centro-Oeste nesta edição da pesquisa foram alimentos e produtos de abastecimento doméstico (73%), combustíveis (34%) e serviços de saúde e remédios (23%).

A pesquisa

Realizada entre os dias 14 e 20 de fevereiro com 2 mil pessoas nas cinco regiões do país pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE), esta edição do RADAR FEBRABAN mapeia a percepção e expectativa da sociedade sobre a vida, aspectos da economia, gestão do governo e prioridades para o país e mensura como a população percebe o endividamento, o uso do Pix, o Programa Desenrola, o Celular Seguro e os Golpes e Tentativas de Golpes bancários.

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