A relação de tempo que rege a vida das pessoas mudou muito nos últimos anos, em específico, por conta da “aceleração social do tempo” – cada vez mais, as pessoas dedicam menos horas do dia aos afazeres comuns, como trabalho e estudo. Como forma de se adaptar a essa nova realidade sem perder qualidade, surgiram os cursos híbridos, que ensinam a distância, mas sem dispensar aulas presenciais a cada 15 dias. O Centro Universitário IESB oferece a modalidade para os cursos de Economia Criativa, Engenharia de Software, Civil e Elétrica, Design de Interiores e Gráfico, Biomedicina e Farmácia – para mais informações acesse aqui.
Esta categoria de ensino é muito atrativa para pessoas que encontram barreiras para se locomover todos os dias para a sala de aula ou que não conseguem conciliar a carga horária do trabalho com os estudos. Como há encontros quinzenais, os alunos que optam por esses cursos ficam satisfeitos em poder realizar o ensino a distância sem abrir mão do contato presencial com um professor que possa auxiliar nas disciplinas práticas.
A hibridização dos cursos também é uma boa ideia para quem enfrenta dificuldades com o transporte. Muitas vezes, a falta de transporte público acessível e de qualidade é um fator que impede o aluno de se locomover para estudar. Sem ônibus, o custo pode ser muito alto para se mover. Mas, com aulas presenciais apenas de 15 em 15 dias, torna-se mais fácil a ida à faculdade.
De acordo com o reitor do Centro Universitário IESB, Edson Machado Filho, os cursos híbridos vieram para atender à demanda do público que pede por agilidade e qualidade. “Você resolve dois problemas de uma vez só. A pessoa pode estudar a distância, mas não deixa de ter aquele contato direto com o professor”, afirma.
O coordenador da pasta de Ensino a Distância (EAD) do Centro Universitário IESB, professor André Daniel, explica que a metodologia dos cursos híbridos consiste em uma mistura dos pontos mais fortes dos cursos presenciais e a distância. “A grande sacada do curso híbrido é fornecer ao aluno aulas práticas presenciais. O aluno tem um encontro presencial para desenvolver as práticas baseadas na teoria que recebe a distância”, diz.
É importante lembrar como essa modalidade facilita o acesso ao curso. Segundo o professor, os preços são cerca de 40% mais baratos do que os cursos totalmente presenciais. “Primeiro que é um curso a distância, logo, mais fácil de acessar. Aí, o preço é acessível também. Por isso, o curso pode ser oferecido em vários locais”, reforça.
Quem apostou na experiência proposta pelo modelo híbrido foi a estudante Carolinne Schroeder Sanderson. Ela ingressou no curso de Design Gráfico no segundo semestre de 2018. Por ter dois filhos pequenos, o curso caiu como luva para ela. “Consigo conciliar bem a rotina de estudos sem deixar de atender as demandas da vida materna que são bem imprevisíveis”, conta.
Hoje, Carolinne já trabalha como autônoma em uma agência de publicidade. Segundo ela, os conteúdos oferecidos no curso já fazem diferença na produção dela na empresa. “Investi no curso híbrido por acreditar que ele seja o mais eficiente dentro das minhas possibilidades. Design gráfico é uma paixão e graças a esse método estou podendo me graduar com experiências além do âmbito virtual”, ressalta.