De olho nas férias?
Mantenha seu cartão de vacinas em dia e viaje sem preocupação
Com a chegada do período das férias escolares as famílias já começam a organizar a viagem. Mas, para que os momentos de lazer sejam prazerosos é preciso estar atento a todos os detalhes. Uma das prioridades é colocar o cartão de vacinação em dia. Alguns estados brasileiros, assim como países do exterior, exigem a apresentação do cartão de vacinação atualizado para algumas doenças imunopreveníveis. O objetivo é evitar a transmissão de doenças que ainda não foram erradicadas.
Segundo Carlos Eduardo Pereira, Diretor Executivo da Bancorbrás Turismo, “além de proteger o turista, a vacina resguarda a população local. A imunização é um meio do país se precaver de visitantes estrangeiros que possam levar doenças para o seu território”, explica. Por isso, sem as devidas vacinas o viajante corre o risco de não embarcar para o seu destino. Há países na América do Sul e em outros continentes que solicitam também o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP)”, comenta.
A Índia, por exemplo, exige a vacina contra o sarampo; já a África do Sul e a Colômbia contra a febre amarela. Outras vacinas, como para COVID, poderão ser exigidas e/ou recomendadas, como medida preventiva aos que se deslocam para áreas de risco em qualquer parte do mundo.
Aqueles que planejam viajar pelo Brasil também precisam estar atentos. Devido a extensão do território nacional, o Ministério da Saúde orienta que a imunização seja realizada para evitar doenças infecto-contagiosas. De acordo com o Claudilson Bastos, médico infectologista e responsável técnico do serviço de imunização do Sabin Medicina Diagnóstica, a melhor opção é a prevenção. Ela reforça que o ideal é tomar as vacinas com antecedência mínima de duas semanas antes da viagem, tempo necessário para que o organismo esteja protegido, além das precauções básicas do dia a dia”.
É importante salientar que cada imunizante possui seu próprio esquema vacinal. Também, devemos checar se a vacina possui a necessidade de uma segunda dose e qual o intervalo necessário. Caso a viagem inclua gestantes, crianças e/ou idosos, os cuidados devem ser redobrados. Doenças como poliomielite (paralisia infantil), cólera, diarreia do viajante e caxumba atingem a população com frequência. O Sabin Medicina Diagnóstica oferece imunização a todas as idades em atendimento domiciliar ou no trabalho, facilitando a vida das pessoas que sofrem com a falta de tempo ou com problemas de mobilidade reduzida, como é o caso de alguns idosos e pessoas com necessidades especiais.
Veja as principais vacinas para quem vai viajar:
Vacina |
O que previne? |
Esquema vacinal |
Meningo B e ACWY |
Contra meningites e infecções generalizadas causadas pela bactéria meningococo do tipo b |
- Para crianças, as sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam o uso rotineiro de duas doses e um reforço da vacina meningocócica B: aos 3 e 5 meses de vida e entre os 12 e 15 meses. O esquema, no entanto, pode variar de acordo com a idade de aplicação da primeira dose
- Para adolescentes não vacinados antes, a SBP e a SBIm recomendam duas doses com intervalo de um mês.
- Para adultos com até 50 anos, em situações que justifiquem: duas doses com intervalo de um mês.
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Sarampo, caxumba e rubéola |
A vacina Tríplice Viral previne contra Sarampo, Caxumba, Rubéola |
- A SBIm considera protegido todo indivíduo que tomou duas doses na vida, com intervalo mínimo de um mês, aplicadas a partir dos 12 meses de idade.
- Como rotina para crianças, as sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam duas doses: uma aos 12 meses e a outra aos 15 meses, podendo ser usadas a vacina SCR ou a combinada SCR-V (tetraviral).
- Para crianças mais velhas, adolescentes e adultos não vacinados ou sem comprovação de doses aplicadas, a SBIm recomenda duas doses, com intervalo de um a dois meses.
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DTpa (Tríplice Bacteriana Adulto Acelular) |
Confere proteção contra difteria, tétano e coqueluche |
- Pode ser usada para a dose de reforço prevista para os 4-5 anos de idade.
- Recomendada para o reforço na adolescência.
- Recomendada para os reforços em adultos e idosos.
- Para crianças com mais de 7 anos, adolescentes e adultos que não tomaram ou sem registro de três doses de vacina contendo o toxoide tetânico anteriormente, recomenda-se uma dose de dTpa seguida de duas ou três doses da dT.
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Febre Amarela |
Febre Amarela |
- Crianças até 4 anos: duas doses, aos 9 meses e aos 4 anos.
- Acima de 4 anos: Não há consenso sobre a duração da proteção conferida pela vacina. De acordo com o risco epidemiológico, uma segunda dose pode ser considerada pela possibilidade de falha vacinal
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Gripe (influenza H1N1 e sazonal) |
Vacina que previne Infecção pelo vírus Influenza, que causa a gripe. |
- Para crianças entre 6 meses e 8 anos de idade: duas doses na primeira vez em que forem vacinadas (primovacinação), com intervalo de um mês e revacinação anual.
- A partir de 9 anos: dose única anual
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Hepatite A e B |
Infecções do fígado (hepatites) causadas pelos vírus da Hepatite A e Hepatite B |
- Para crianças e adolescentes a partir de 1 ano e menores de 16: duas doses com intervalo de seis meses.
- Para adolescentes a partir dos 16 anos, adultos e idosos: três doses, sendo a segunda aplicada um mês após a primeira, e a terceira, cinco meses após a segunda.
- Pessoas com indicação de dose dobrada da vacina hepatite B ou esquema de quatro doses devem receber complementação com a vacina hepatite B.
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Fonte: Sociedade Brasileira de Imunização – SBIm