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Em Dubai, Imaflora discute os caminhos para a pecuária regenerativa e as emissões brasileiras no percurso até a COP30 no Brasil

Os debates acontecem durante a programação da COP28, nos Emirados Árabes Unidos, e contam com especialistas do Instituto e demais parceiros

Os caminhos para se chegar a uma pecuária regenerativa e rastreável no Brasil será o tema do painel realizado pelo Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), no dia 1º de dezembro, durante a programação da 28ª Conferência de Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (ONU), nos Emirados Árabes Unidos. O evento acontecerá no Pavilhão Brasil – Zona Azul, acessível somente por meio de credenciamento específico.

O painel, que terá duração de 75 minutos, acontecerá das 13:30 às 14:45 no horário de Dubai e das 06:30 às 07:45 no horário de Brasília. Será possível acompanhar a transmissão ao vivo por meio do YouTube do MMA (Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima) do YouTube da ApexBrasil e pelo site da Apex Brasil desenvolvido para a COP28.

Além de tratar das boas práticas de manejo e do cumprimento do Código Florestal, os painelistas trarão à tona abordagens sobre ações essenciais para a redução das emissões associadas à cadeia, em especial em face às metas climáticas no Brasil.

A urgência das questões climáticas está no centro dos objetivos do painel, que discutirá o papel crucial da pecuária na economia brasileira, bem como os desafios ambientais impostos por essa expansão, como é o caso do desmatamento e das emissões de gases de efeito estufa.

Na avaliação da especialista em Clima do Imaflora, Renata Potenza, é imperativo, diante das emergências climáticas, explorar caminhos que permitam a transição para uma pecuária regenerativa e rastreável, capaz de conciliar produção, sustentabilidade e responsabilidade ambiental. De acordo com Renata, o Brasil, como líder global na produção de carne bovina, enfrenta a responsabilidade de alinhar suas práticas com metas climáticas e padrões internacionais. “A rastreabilidade emerge nesse cenário como uma ferramenta essencial no sentido de assegurar a origem sustentável dos produtos, enquanto as práticas regenerativas se destacam na busca por uma pecuária que contribua para a mitigação das mudanças climáticas”, enfatiza Potenza.

Questões a respeito de como a implementação da rastreabilidade e práticas de pecuária regenerativa podem cooperar para a mitigação das emissões de gases de efeito estufa e para a adaptação da pecuária brasileira aos desafios climáticos atuais, estarão no centro do debate, norteando as reflexões.

Outros tópicos a serem abordados durante o painel dizem respeito a adoção de práticas sustentáveis, rastreabilidade e seus efeitos positivos na economia da pecuária brasileira, e além da contribuição para a melhoria da imagem da pecuária brasileira diante dos mercados globais.

Os especialistas trarão à tona ainda discussões sobre os desafios regulatórios relacionados à rastreabilidade que mais necessitam de atenção no momento.

O painel terá a moderação de Renata Potenza, do Imaflora, e contará com palestras de Joaquim Bento de Souza, professor titular do Departamento de Economia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da USP; Luiza Bruscatto, diretora executiva da Mesa Brasileira da Pecuária Sustentável; Ricardo Negrini, procurador da República do Ministério Federal; Sheila Guebara, diretora de Sustentabilidade na Climate Action Leader JBS Brazil; e Pedro Burnier, gerente do Programa Pecuária – Amigos da Terra.

Emissões brasileiras e o percurso até a COP30

 No dia 8 de dezembro, às 15h (horário de Dubai), o Imaflora participa da discussão intitulada “Emissões brasileiras: a caminho da COP30”? – evento oficial da UNFCCC – Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.

A mesa apresentará as estimativas mais recentes das emissões de gases de efeito estufa (GEE) no Brasil, país na sexta posição como maior poluidor climático do mundo e anfitrião da COP30, em 2025. As emissões e soluções de mitigação são propostas por uma iniciativa da sociedade civil composta por 95 ONGS, que fornecem atualizações anuais sobre a temática.

O Imaflora estará representado pela gerente de Clima e Emissões e Inteligência de Dados no Imaflora, Isabel Garcia Drigo, que mostrará dados e casos comprovando que é possível reduzir a emissão de GEE na agropecuária, bem como abordar aspectos do que ainda falta para que se torne uma realidade.

Isabel Garcia Drigo tem doutorado em Ciências Ambientais pela Universidade de São Paulo e gerencia a área de Clima e Emissões e Inteligência de Dados no Imaflora. É especialista em questões de governança em cadeias agrícolas e florestais e desenvolvimento territorial sustentável.

O evento foi organizado em parceria com Imazon, IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia), Observatório do Clima e SOS Mata Atlântica. Entre os palestrantes estão David Tsai, Coordenador do SEEG, do Observatório do Clima (OC); Márcio Astrini, secretário executivo, do OC; Brenda Brito, pesquisadora associada do Imazon; e Ane Alencar, diretora de Ciência do IPAM.

Painel Caminhos para pecuária regenerativa e rastreável

Dia: 1/12

Hora: 13h30 (Dubai); 6h30 (horário de Brasília)

Local: Pavilhão Brasil 

O evento será transmitido ao vivo.

Painel Emissões brasileiras: a caminho da COP30

Dia: 8/12

Hora: 15:00 às 16:30 (Dubai); 8h às 9h30 (horário de Brasília)

Local: Sala SE 4 Expo City, Dubai.

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