A especialista Tatiana Pêgo explica as questões que cercam os assuntos
“Você não é a opinião de quem não te conhece!”, disparou Taylor Swift que está com agenda marcada para vir ao Brasil. O assunto parece clichê, mas nada faz mais sentido do que sobreviver aos milhões de julgamentos, a todo instante, nas redes sociais. E a frase da cantora é uma boa oportunidade para abordar temas, como a autosabotagem e necessidade de aceitação, que se elevadas a níveis altos, podem prejudicar a saúde mental e bem-estar de muitas pessoas, de crianças a idosos. 
Pensando nisso, a especialista em psicologia positiva e inteligência emocional, Tatiana Pêgo, falou sobre o assunto, e como o cérebro humano é impactado quando exposto a estas situações.
Essa frase da Taylor Swift é positiva e deveria ser uma verdade na mente de todos, afinal, ela tem toda razão. Não se importar com a opinião do outro, para algumas pessoas pode ser um grande desafio, e de fato é. Em 80% do tempo, o cérebro está no modo primitivo de sobrevivência. Nele, guarda a informação, desde os tempos das cavernas, que andar em bando aumenta as chances de sobrevivência. Milhares de anos se passaram, e essa parte mais primitiva segue dominando a utilização dele.
Atualizando essa informação para os dias atuais, significa dizer, não temos um leão à nossa espera, porém precisamos ser aceitos nos novos grupos de convívio. Como não se importar com a opinião dos outros, com o cérebro configurado desta forma? Impossível.
”A grande questão é, por que algumas opiniões importam mais do que outras? Parece que o efeito delas sobre nós e na nossa vida é mais nefasto. Nada define tanto a sua vida quanto a sua opinião sobre você. Engana-se quem pensa que o que mais atrapalha, é se importar demais com a opinião dos outros”, detalha Tatiana Pêgo.
As pessoas podem enxergar você, como sendo nota 10, se você se sente nota 7, viverá a vida de uma pessoa nota 7 e se comportará com tal. As pessoas podem achar que você merece mais, mas se você não acreditar nisso, não irá atrás do que é seu por direito, logo não o terá.
”É preciso se apropriar do reconhecimento do seu potencial, sem isso, a opinião negativa da outra pessoa chegará tão forte, porque encontra eco, ou seja, aquilo dito é o que você pensa a seu respeito. E ao vir do outro, funciona como um espelho, reafirmando tudo, por isso que ouvir dói tanto. Essa insegurança é só uma projeção, e consequentemente, vai machucar, fragilizar e abalar”, finaliza Tatiana.