Governo de Israel faz relato da situação do país após a invasão dos terroristas e repudia apoio do Irão ao Hamas
Internacional

Governo de Israel faz relato da situação do país após a invasão dos terroristas e repudia apoio do Irão ao Hamas

No sábado (7 de outubro), num ato de guerra, centenas de terroristas se infiltraram em Israel em vários locais e, ao mesmo tempo, foram lançados muitos bombardeios contra o território israelense. Isto constitui um ataque terrorista de grande alcance contra civis de Israel no meio da festa judaica de
Simchat Torá, quando centenas de milhares de israelenses se dirigiam às sinagogas para celebrar o feriado e o Shabat nas suas comunidades com as suas famílias.

Como parte do ataque, centenas de terroristas se infiltraram no território israelense por terra, mar e ar, e avançaram para comunidades israelenses perto da Faixa de Gaza. Isto, ao mesmo tempo que os disparos indiscriminados – de mais de 3.500 foguetes e mísseis até agora – tinham como alvo vilarejos e cidades do Sul, do Centro do país e Jerusalém, com a intenção de maximizar os danos aos civis.

Até agora, mais de 900 pessoas foram assassinadas em Israel e mais de 2.600 ficaram feridas em graus variados. Também é relatado que mais de 130 pessoas são classificadas como desaparecidas ou reféns após serem sequestradas e levadas para Gaza. Há razões para acreditar que estes números continuarão a aumentar.

Nos últimos dois dias (8 e 9 de outubro), mísseis antitanque e morteiros foram disparados do território libanês contra posições das Forças de Defesa de Israel (FDI) na fronteira libanesa e terroristas, sob aos auspícios do Hezbollah, tentaram se infiltrar em Israel. Em resposta, a tenda do Hezbollah, localizada ao Sul da Linha Azul na área de Monte Dov, foi destruída e as forças das FDI responderam ao fogo contra as
fontes do tiroteio e frustraram a infiltração dos terroristas.

Como resultado destes acontecimentos, Israel está numa guerra que tem como alvo as organizações terroristas em Gaza. As suas forças de segurança estão trabalhando para proteger os civis israelenses em todas as frentes. As FDI salvaguardarão as vidas dos cidadãos israelenses, enquanto o Hamas e todos os outros terroristas envolvidos pagarão um preço elevado.

Muitos países expressaram a sua identificação com Israel e o seu apoio inequívoco ao Estado de Israel. Em muitas cidades (incluindo Nova York, Paris, Berlim, Viena, Brasília e Kiev) edifícios e monumentos importantes foram iluminados em azul e branco ou com a bandeira israelense.

Em forte contraste, o regime iraniano expressou o seu apoio às atividades terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica Palestiniana (JIP). O presidente iraniano, Ibrahim Raisi, realizou uma conversa telefônica com Ismail Haniyeh, chefe do Bureau Político do Hamas, bem como com Ziyad Nakhaleh, secretário-geral da Jihad Islâmica Palestina (JIP), na qual ele “felicitou o povo palestino pelas vitórias da resistência e enfatizou o apoio do Irã ao povo e à resistência”.

Além disso, Raisi transmitiu o seu “apreço pelas ações dos combatentes do Hamas e de todos os combatentes nos campos de batalha”. Raisi acrescentou que “o Irã apoia a resistência e o povo palestino, e que você traz felicidade à nação islâmica com esta iniciativa”. De acordo com relatos da mídia, Esmail Qanni, comandante da Força Quds.