Prestes a completar dois anos em Brasília, o Clube de Permuta conta com 94 associados que já realizaram 1083 transações. Em todo o Brasil a plataforma de trocas já movimentou o equivalente a R$ 131 milhões
Imagine fazer parte de um grupo de empreendedores em que as relações de negócios ocorrem por meio da troca de produtos e serviços, sem precisar desembolsar o valor deles? É assim que funciona o Clube de Permuta, plataforma de relacionamento multilateral entre empresários que chegou a Brasília em 2017. Para brindar aos bons negócios que vem sendo feitos desde então, Francisco Nunes e Rafael Mendes, sócios da franquia, receberão os associados em 16 de maio no Solarium Espaço de Eventos para a Hora do Brinde.
“A prática é antiga, mas o Clube de Permuta a normatizou e o resultado vem sendo incrível. A satisfação dos nossos associados é prova disso. Em Brasília já são 94 associados. Mensalmente, realizamos almoços para promover o encontro entre associados, debater algum tema interessante relacionado à prática dos bons negócios, fazer networking e, claro, fechar negócios. ”, afirma Francisco. “A expectativa é de alcançarmos 131 associados ao final de 2019. Desde que chegamos a Brasília, foram 1083 transações realizadas. Este número pode crescer muito mais, desde que aumente, também, em diversidade de produtos e serviços oferecidos. Nosso cuidado é nesse sentido e, principalmente, na checagem da idoneidade das empresas interessadas em integrar o Clube de Permuta. ”, explica Rafael.
Fundado em 2012 por Leonardo Bortoletto, o Clube de Permuta está presente em 19 cidades do país. Bortoletto conta que a ideia surgiu quando ele tinha uma empresa de tecnologia e costumava fazer permuta com fornecedores.
“Eu trocava serviço meu por serviços ou produtos de outras empresas. Só que eu sempre tinha uma sobra para usar e comecei a passar essa sobra para outros parceiros. Isso começou a ficar frequente, até que vi que havia ali uma oportunidade”, conta Leonardo.
Bortoletto então decidiu profissionalizar e melhorar seu sistema de trocas. “Fizemos um ambiente de troca multilateral. Ou seja: a empresa A pode comprar da empresa B independentemente se a B comprou da A.”
Com bons negócios realizados pelos associados dentro de regras muito bem estabelecidas e viabilizadas através de uma moderna plataforma digital, o Clube de Permuta ajuda a vencer o estigma em relação à prática. O preconceito que existe se explica muito em razão da forma como, muitas vezes, a troca é feita, informalmente, onde as vantagens acabam não sendo equilibradas para as partes.
“Para explicar de forma prática: um associado que é dono de uma loja de móveis pode contratar uma empresa para fazer a contabilidade da sua empresa em forma de permuta. Este mesmo empresário pode entregar os móveis dele para abastecer a empresa do contador ou outra qualquer que esteja na plataforma e tenha interesse pelo seu produto”, exemplifica Bortoletto.
Em Brasília, participam do Clube de permuta empresas e prestadores de serviços de ramos diversos: restaurantes, bares, agências de comunicação, publicidade e tecnologia, supermercado, horti-fruti, escritório de contabilidade, bufês, empresas de locação e decoração para festas e eventos, cerimonial, jornal, revista, fábrica e loja de móveis, fábrica de chocolates, oficina mecânica, posto de gasolina, advocacias, empresas de sonorização e iluminação, imobiliária, empresa de locação de equipamentos para obras e construção, escola de finanças, clínica de estética, clínica de cirurgia plástica, consultório de odontologia, além de coaches, consultores financeiros e de estilo, personal organizer entre tantos outros. “Buscamos diversificar, ao máximo, para que os nossos associados tenham opções tanto para demandas empresariais quanto pessoais”, enumera Francisco.