Política

Sambista fazem reivindicações aos candidatos à Prefeitura da Cidade do RJ.

Sambista fazem reivindicações aos candidatos à Prefeitura da Cidade do RJ.

E já no próximo sábado (17/10), às 12h, convidam Martha Rocha e o vice Anderson Quack (PDT).

Carta Compromisso RS – Eleições 2020.

Será entregue aos candidatos à Prefeitura da Rio de Janeiro, do pleito eleitoral de 2020. E já no próximo sábado (17/10), às 12h, os trabalhadores do samba convidam Martha Rocha e o vice Anderson Quack (PDT).

O encontro será no Batuq Casa de Samba, espaço genuinamente carioca, na Rua Belizário Pena, 1141, na Penha.
As propostas dos candidatos têm um pouco de tudo, e como as rodas de samba são características identitárias da cidade, ferramentas social, cultural e econômico, que geram emprego e renda ao longo do ano. E exatamente por essa representatividade os idealizadores da Rede Carioca de Rodas de Samba, popularmente conhecida como “RS”, composta por sambistas e produtores culturais, buscam um apoio efetivo e acima de tudo, um compromisso com o movimento.

Agentes culturais das rodas de samba se mobilizaram e criaram uma Carta Compromisso RS – Eleições 2020. Os idealizadores, Marcelo Santos, Júlio Morais, W Luna e Eduardo Familião, agentes culturais, já apresentaram o projeto para Benedita da Silva (PT) e Eduardo Paes (DEM), o grupo agora aguarda entrar nas agendas dos candidatos para apresentação dos temas principais de atuação.

“Realizar um evento político em favor do movimento de rodas de samba da cidade do Rio de Janeiro é ter responsabilidade com as memórias de Abdias do Nascimento, Lélia Gonzalez, Darcy Ribeiro e Brizola e também esperança com um futuro melhor e menos desigual”, alega Marcelo Santos, do Movimento Negro do PDT e Movimento Cultural Darcy Ribeiro.

A carta compromisso (no anexo) começa pontuando que – Observando o movimento de sambistas cariocas, consolidado em 2015, após a criação do decreto municipal nº 41036, criou o Programa de Desenvolvimento Cultural Rede Carioca de Rodas de Samba, estruturando em escala e reconhecendo oficialmente a cadeia produtiva das Rodas de Samba como ferramentas de desenvolvimento sócio econômico de diferentes territórios. Observando também, a lei 6281/2017, que institui o Programa Municipal de Salvaguarda de Fomento e Incentivo do Samba Carioca, reforçando a responsabilidade do Estado e a importância das Rodas de Samba para o Turismo de Experiência, vimos através deste documento, apresentar aos candidatos e candidatas à Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, no pleito eleitoral de 2020, as propostas abaixo listadas, visando firmar um compromisso que garanta a regulamentação do segmento, equiparada a sua importância histórica e cultural simbólica, que atravessa o município em todas as dimensões.

“A roda de samba como vetor de desenvolvimento econômico e territorial é uma das maiores ferramentas de combate ao racismo. Espaço de empoderamento das mulheres, reconhecimento do processo histórico cultural da cidade, comprometimento com a maior efervescência cultural da cidade e construção de uma política pública que potencialize as rodas de samba”, atesta W Luna.

Na carta é possível ver uma ordem de planejamento. Com propostas como: Realização de um Fórum Cultural Municipal, garantir orçamento anual via Lei de Incentivo à Cultura / Garantir o desenvolvimento contínuo do Programa Cultural Rede Carioca de Rodas de Samba estruturando um observatório cultural instalado no “Instituto Rio das Rodas de Samba” e criando funções, através de cargos comissionados, dentro do poder público municipal para agentes culturais, indicados para operar políticas públicas direcionadas / Criar um conselho consultivo especializado, com a participação da sociedade civil organizada e áreas estratégicas da prefeitura, com ações de desenvolvimento da cidade, que acompanhe e proponha Políticas Públicas para o segmento das rodas de samba de forma contínua e focada no calendário anual publicado pela Secretaria Municipal de Cultura, citando apenas alguns tópicos.

O engajamento tem em sua linha de frente assinaturas de instituições, coletivos e grupos de peso, como Movimento Cultural Darcy Ribeiro (MCDR), Movimento Negro do PDT – RJ, Associação Carioca de Blocos e Bandas Carnavalescas – Folia Carioca, Movimento de Mulheres Sambistas, Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP), Instituto de Pesquisa e Cultura Negra (IPCN), Roda de Samba da Pedra do Sal, Balaio Bom, Projeto Cultural Samba na Calçada, PedTeresa, Gloriosa Roda de Samba, Velha Guarda da Vila Isabel, Projeto Cultural Samba da Almirante, Casa do Partideiro, Samba do Guri, Casa do Nando, Projeto Cultural Sonho de Crioula, Quintal do Alvinho, Samba Social Clube, Beco do Rato, Samba Luzia, O Trem Entretenimento, Samba das Rosalinas, Samba D’Irajá, Prata Preta, Moça Prosa, Rádio Arquibancada, entre outros.

 

“É a reconstrução do samba. O samba agrega, o samba une. Projetar e reafirmar o samba como maior potência cultural financeira do Brasil”, atesta o músico Luciano Bom Cabelo.

O evento estará dentro das normas de segurança exigidas pela OMS, uso obrigatório de máscaras, portando álcool e evitando aglomeração.

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