Dentro das empresas formais, mais de 1 milhão de postos de trabalho já foram perdidos em todo o Brasil. Fato de muitas medidas demorarem a sair do papel afetou empresários.
O setor de bares e restaurantes pode enfrentar uma nova onda de quebradeira em junho se o governo não renovar ou prorrogar duas medidas: a que permite a redução de jornada e salários de empregados, e a que prorroga vencimento de dívidas por dois meses, afirma o presidente da Abrasel, Paulo Solmucci.
Segundo ele, essas duas medidas -que começaram a valer em março- passam a expirar partir da semana que vem e precisam ser renovadas. “Se não forem tomadas medidas de renovação já, vamos ter uma segunda onda de colapso. Temos uma bomba-relógio na próxima semana”, afirma.
“O mais importante hoje é que a medida 936 seja renovada, para suspender parte de jornada e salário por mais um mês, no mínimo,para que a gente não precise demitir mais.” Mas, segundo Paulo, nada disso vai resolver se o consumidor não voltar.
“E para o consumidor voltar precisamos informação de qualidade chegando na ponta. Por exemplo, deixar claro que não há risco de contaminação pelo alimento. Temos que tirar esse pânico da frente. A partir do momento que a gente tira do consumidor o pânico desnecessário, a gente vai tratar do necessário: não sair de casa se estiver com sintoma, quando sair sempre usar máscara e manter o afastamento de um metro de quem a pessoa se não conhece.”
No DF:
No dia 25 de maio, o Presidente do Sindhobar Jael Silva, e o Presidente da Abrasel DF Beto Pinheiro estiveram em uma audiência com o Vice-governador Paco Brito, com a presença da Secretária de Turismo Vanessa Mendonça, para entregar um ofício ao Governador Ibaneis Rocha, solicitando a abertura de hotéis, restaurantes e bares de Brasília. Segundo Beto, “Os restaurantes não aguentam mais ficar fechados, precisamos de uma data definida para reabrirmos”, conclui.
Dados Abrasel:
Confira a entrevista de Paulo Solmumcci na íntegra pelo site www.abrasel.com.br
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