Cirurgia Refrativa: fazer ou não fazer?
Saúde

Cirurgia Refrativa: fazer ou não fazer?

CIRURGIA REFRATIVA: FAZER OU NÃO FAZER?

MITOS E VERDADES SOBRE ESSE PROCEDIMENTO RÁPIDO E SEGURO

 

                       

Brasília, dezembro de 2019 – Miopia, astigmatismo e hipermetropia, além de um grande desconforto, podem ser fatores de perda na qualidade de vida. Essas patologias são “erros de refração” e acontecem quando a córnea e o cristalino não conseguem focalizar os raios de luz formando a visão na retina. É comum que pessoas que padecem desses distúrbios usem óculos ou lentes de contato para corrigir os problemas. No entanto, seja por motivos estéticos ou de praticidade no cotidiano, muitos gostariam de evitar essas opções. Quem pratica esportes – até mesmo aquela peladinha no fim de semana – sabe que armações inadequadas podem virar um desafio, comprometendo o rendimento e aumentando o risco de acidentes com ferimentos na região dos olhos.

Uma boa alternativa para quem quer limitar ou até mesmo ficar livre das órteses é a cirurgia refrativa, um procedimento rápido, com alta taxa de sucesso e que dispensa internação. “Os primeiros dois ou três dias necessitam de um pouco mais de atenção, mas, em geral, é possível usar o computador, ler e assistir televisão no mesmo dia da cirurgia. O médico avaliará e dará as orientações caso a caso”, explica o oftalmologista Henrique César Magalhães, médico referência em Cirurgia Refrativa do Hospital de Olhos Inob, empresa do Grupo Opty, o maior grupo de Oftalmologia da América Latina – que, no Distrito Federal, também reúne o Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB), o Hospital de Olhos do Gama (HOG) e o Centro Oftalmológico Dr. Vis.

O médico ressalta que, atualmente, a cirurgia refrativa tornou-se um procedimento bastante seguro e com boa previsibilidade de resultados. “Isso deve-se ao grau de refinamento dos exames de avaliação pré-operatória, que permitem qualificar com maior precisão o paciente apto para a cirurgia. Aliado a isso, tivemos a evolução dos Lasers de última geração, que garantem ao cirurgião a execução precisa do seu planejamento cirúrgico”, avalia.

Como muita gente ainda fica indecisa na hora de optar pela cirurgia, o Dr. Henrique respondeu às principais dúvidas sobre o assunto.

  1. Para quem é indicada a cirurgia refrativa?

 A cirurgia refrativa é indicada aos portadores de vícios de refração (miopia, astigmatismo e hipermetropia), que queiram perder ou pelo menos diminuir a dependência de óculos ou lentes de contato. Só a avaliação de um oftalmologista pode determinar a possibilidade da cirurgia.

  1. Existe uma idade mínima para se submeter à cirurgia refrativa?

Para se submeter a cirurgia refrativa é importante que a refração (grau) esteja estabilizada há pelo menos um ano – o que, na maioria das vezes, ocorre entre 18 e 21 anos – e que não tenham contraindicações corneanas ou sistêmicas.

  1. 3. É possível fazer a consulta, os exames e se submeter à cirurgia no mesmo dia?

Dependendo do caso, se o médico conhecer o histórico do paciente, os exames realizados (topografia, parquimetria, mapeamento de retina e Pentacam) e condições estejam normais, é possível realizar a cirurgia no mesmo dia.

  1. 4. Alguma condição médica que impediria a pessoa de fazer a cirurgia refrativa?

Sim, várias condições médicas podem contraindicar a cirurgia refrativa, algumas da própria córnea, caso do ceratocone, herpes ocular ou distrofias. Outras condições também impedem a realização do procedimento, como a presença de doenças sistêmicas como as autoimunes graves, imunodeficiências, diabetes descompensada, doenças reumatológicas e outras. A Cirurgia Refrativa também não pode ser realizada em mulheres gestantes ou na fase de amamentação.

  1. 5.Quais as técnicas existentes?

As técnicas existentes são o LASIK (Delaminação da córnea e aplicação do Laser); o PRK (retira-se o epitélio corneano e aplica-se o Laser), com recuperação um pouco mais lenta; e o implante de lente intraocular (de câmara anterior ou posterior) para os casos que o laser não é indicado.

  1. 6. O que é normal sentir nos primeiros dias após a cirurgia?

Nos primeiros dias após a cirurgia pode ser percebida alguma sensação de olho mais seco e instabilidade da visão, que são sintomas mais brandos na técnica LASIK. No PRK, o desconforto dos primeiros cinco dias pode ser um pouco maior e o paciente pode apresentar fotofobia (sensibilidade à luz), sensação de corpo estranho e lacrimejamento.  Esses sintomas vão melhorando e diminuindo à medida que ocorre a cicatrização.

  1. 7. Em quanto tempo após a cirurgia a pessoa pode retornar à prática de atividades físicas?

Há uma restrição de 30 dias para esportes de contato, como o futebol. Também deve-se evitar a natação ou banhos de piscina, devido ao cloro.

  1. 8. Depois da cirurgia os resultados são permanentes? O que pode diminuir o grau de sucesso da cirurgia?

Não se pode afirmar que, após uma cirurgia refrativa, a pessoa não precisará usar óculos nunca mais. O objetivo da cirurgia é a perda da dependência. Portanto, pode ser que, em algumas situações, seja necessária alguma correção. Os resultados podem sofrer pequenas variações com o passar do tempo e dependem muito da particularidade de cada um.

Sobre o Opty

O Grupo Opty nasceu em abril de 2016, a partir da união de médicos oftalmologistas apoiados pelo Pátria Investimentos, que deu origem a um negócio pioneiro no setor oftalmológico do Brasil. O grupo aplica um novo modelo de gestão associativa que permite ampliar o poder de negociação, o ganho em escala e o acesso às tecnologias de alto custo, preservando a prática da oftalmologia humanizada e oferecendo tratamentos e serviços de última geração em diferentes regiões do País. No formato, o médico mantém sua participação nas decisões estratégicas, mantendo o foco no exercício da medicina.

Atualmente, o Grupo Opty é o maior grupo de oftalmologia da América Latina, agregando 20 empresas oftalmológicas, 1700 colaboradores e mais de 560 médicos oftalmologistas. O Instituto de Olhos Freitas (BA), o DayHORC (BA), o Instituto de Olhos Villas (BA), a Oftalmoclin (BA), o Hospital Oftalmológico de Brasília (DF), o Hospital de Olhos INOB (DF), o Hospital de Olhos do Gama (DF), o Centro Oftalmológico Dr. Vis (DF), o Hospital de Olhos Santa Luzia (AL), o Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem (SC), o Centro Oftalmológico Jaraguá do Sul (SC), a Clínica Visão (SC), o HCLOE (SP), a Visclin Oftalmologia (SP), o Eye Center (RJ), Clínica de Olhos Downtown (RJ) e COSC (RJ), Lúmmen Oftalmologia (RJ), Hospital de Olhos do Meier (RJ) e Hospital Oftalmológico da Barra (RJ) fazem parte dos associados, resultando em 40 unidades de atendimento. Visite www.opty.com.br.